Com a vista do Governo Regional a S. Jorge ficamos a saber que a pista do aeroporto desta ilha passará a contar com 1540 metros de comprimento depois das obras que devem começar em breve. Pelo que tenho visto pela net e também em comentários aqui no blog acho que os Jorgenses foram enganados com falsas esperanças do que esta obra vai trazer. Só vi o projecto na reportagem da RTP açores e o que salta à vista é uma grande soleira deslocada na pista 31 onde a strip parece ficar mais estreita também e não há sinais da implementação de uma RESA. Assim, à primeira vista, a pista não parece estar preparada com a ideia de receber aviões de médio curso, e mesmo se não for implementada RESA a custo da diminuição das distâncias declaradas, estas nunca devem chegar aos 1540 metros anunciados devido ás soleiras. Basta relembrar que se falava em 1800 metros quando se referia o aumento da pista do Pico e a realidade afinal é uma LDA que chega a ter só 1580 metros. Deste modo, e só com o que deu para ver na reportagem, acho que, infelizmente, a distância disponível para a descolagem em S. Jorge não deverá ficar muito longe dos 1450 metros e para a aterragem andará nos 1350.
Embora existam voos em A319 para pistas mais pequenas (Santos Dumont no Brasil com 1350 metros implicando severas restrições) acho muito pouco provável que alguém se disponha a voar para S. Jorge com aeronaves deste tipo.
Considero que estas obras vêm de facto melhorar a operacionalidade, especialmente se for possível estabelecer uma aproximação por instrumentos pelo VOR que deverá ser instalado, mas não vêm dotar o aeroporto com as características necessárias para novos voos. Agora resta-nos esperar para ver quais serão as características finais reais da pista para puder elaborar mais comentários sobre o assunto, porque o que foi anunciado não revela pormenores que podem fazer toda a diferença nesta análise.
Embora existam voos em A319 para pistas mais pequenas (Santos Dumont no Brasil com 1350 metros implicando severas restrições) acho muito pouco provável que alguém se disponha a voar para S. Jorge com aeronaves deste tipo.
Considero que estas obras vêm de facto melhorar a operacionalidade, especialmente se for possível estabelecer uma aproximação por instrumentos pelo VOR que deverá ser instalado, mas não vêm dotar o aeroporto com as características necessárias para novos voos. Agora resta-nos esperar para ver quais serão as características finais reais da pista para puder elaborar mais comentários sobre o assunto, porque o que foi anunciado não revela pormenores que podem fazer toda a diferença nesta análise.
Comentários
Ainda haverá pachorra?!
É que o sacana deste padre, nem na Quaresma consegue produzir uma mísera centelha de luz!
É caso para bradar: Valha-nos Deus e os Anjos.
Bem Haja e que Deus o ilumine como tem feito até aqui!
É mesmo padre? A sacristia deveria ser então o lugar melhor para o Sr Padre, ou PAI ou Pater (estudou latim ou já não o há no seminário?)
Porque não entende esta luta do Pico e quer lançar a confusão. sugiro um esforço da sua parte e pedido de intercecção divina para entender as nossas razões. Ponha-se no nosso lugar e depois opine. Temos um aeroporto com capacidade e meios de fazer sair e entrar os nossos passageiros para/de Lisboa directamente daqui, passageiros que estão a entrar e sair por outros aeroportos. Por más decisões políticas não se chega a ter as ligações necessárias para que tal aconteça. Não será razão para repor a justiça? Ou a sua é diferente? Incomoda bastante que lance atoardas sem conhecer o que está em jogo...
Brincadeiras com coisas sérias...