De volta ao Pico! Como não podia deixar de ser, aproveitei para apanhar a saída do TRD, que me tinha acabado de trazer de PDL.
Depois ainda vinha um TAP, mas como atrasou ainda deu tempo de almoçar e de deixar o tempo piorar um bocado, acabando por já sair debaixo de chuva. Mas como já não fotografava no Pico à algum tempo deu para matar o bichinho mesmo assim.
Depois ainda vinha um TAP, mas como atrasou ainda deu tempo de almoçar e de deixar o tempo piorar um bocado, acabando por já sair debaixo de chuva. Mas como já não fotografava no Pico à algum tempo deu para matar o bichinho mesmo assim.
Comentários
Foi muito pior pior! do que a aterragem. Mas prontos lá cheguei!
Mas parece que um voo para Lisboa ao sair do Faial teve uma grande queda de ar! Pelo menos foi o que me disseram alguns pessoas do Pico que foram nesse voo. Este chegou ao mesmo tempo do Pico.
Depois por volta das 16 saiu da Terceira para Lisboa. Presumo que o regresso directo a Lisboa possa ter tido a ver com questões de tempo de voo da tripulação.
Tendo em conta essa situação os passageiros terão sido reencaminhados noutros voos.
Estava vento Sul forte para a tarde. É perfeitamente normal que se apanhe turbulência ao passar a norte das ilhas, ou, perto de nuvens de desenvolvimento vertical.
Abraço,
João
INFORMAÇÃO
Planos de voo
Lisboa
Dia 28 de Janeiro 2011 (sexta-feira)
LISBOA – HORTA Voo TAP 1843 11h55 com chegada 13h35
Dia 31 de Janeiro 2011 (segunda-feira)
HORTA – LISBOA Voo TAP 1844 13h05 com chegada 16h35
Porto
Dia 28 de Janeiro 2011 (sexta-feira)
PORTO – LISBOA Voo TAP 1957 08h45 com chegada 09h40
LISBOA – HORTA Voo TAP 1843 11h55 com chegada 13h35
Dia 31 de Janeiro 2011 (segunda-feira)
HORTA – LISBOA Voo TAP 1844 13h05 com chegada 16h35
LISBOA – PORTO Voo TAP 1978 17h55 com chegada 18h50
OBSERVAÇÕES:
a) Participantes (nas provas) com saída e regresso de Lisboa são 260,00€. Acompanhantes são mais 40.00€
b) Participantes (nas provas) com saída e regresso do Porto são 330,00€. Acompanhantes são mais 40.00€
c) Os custos mencionados englobam:
1- Passagem de avião de ida e volta
2- Alojamento em Hotel
3- Alimentação
4- Transferes
5- Transporte marítimo
6- Passeios e visitas à Ilha do Faial e Ilha do Pico
7- Os pontos de 2 a 6 referem-se a estadia e a todo o programa sócio - cultural e desportivo no Pico e Faial.
há já muito tempo que vou acompanando o teu blogue, e antes de mais os meus parabéns por um blogue muito bem escrito, com imenso conhecimento técnico (digo eu na minha ignorância) e imensa ponderação sobre os assuntos de cariz mais político.
Faço 2 a 3 voos por ano para os Açores (destino ao Pico) e tenho medo de voar. Contnuo a voar e já consigo fazer bons voos com bom tempo. Nâo foi o caso este Natal. Apanhei ventos cruzados em S. Miguel na ida (aterragem com sucesso à segunda tentativa) e regressei neste voo TAP que filmaste. Entrei em pâncio logo ao ver a aproximação e aterragem do avião, e SEI que correu tudo bem. SEI que os aviões são muito seguros, SEI que os pilotos da TAP são bons (ou muito bons). Mas quando tenho que voar com mau tempo, ou quando revejo estas imagens, a pergunta mantem-se indefinidamente: isto tem mesmo que ser assim? É seguro fazer isto ou são golpes de sorte? É previsivel o que vai acontecer? Quando se aproxima um avião à pista e se falha a aterragem qual é a probabilidade de as coisas correrem muito mal? Quando se está dentro de um avião e se sente o avião descontrolado com a força do vento o que sente o comandante? Como é que me sinto segura dentro de um avião quando pelo menos uma hospedeira acaba por partilhar que a aproximação e aterragem anterior (a que filmaste) foi "horrível" ?
Gostava imenso de conseguir viajar de avião sem problemas, e não desisto de continar a voar para os Açores, mesmo sendo "continental". Julgava estar a fazer progressos, mas este Natal regredi muito, e tenho pena.
Mais uma vez, obrigada pelo teu blogue. Bom trabalho.
Agradeço as palavras de apreço.
Em relação aos voos, quem tem medo tem medo e não é fácil dar a volta a isso.
Mas há coisas que pode fazer. Quando voar para os Açores há sempre o risco de apanhar mau tempo, pode comprar uma tarifa flexível e alterar a viagem de forma a que no dia do voo não haja previsões de vento a soprar do lado da ilha no aeroporto de destino, evitando assim o encontro com turbulência significativa.
Ou pode ser mais corajosa e querer enfrentar o medo. Sugiro que marque um voo num avião pequeno em que possa ver em primeira mão como um avião responde aos comandos, para que perceba que quando pensa que a turbulência que apanha nos voos comerciais está a deixar o avião descontrolado, na verdade está muito longe disso. Mas escolha um dia de muito bom tempo em que o piloto possa ir só até onde você o deixe nas manobras.
Tentando dar uma resposta directa às suas questões:
"isto tem mesmo que ser assim?" Sim, ao aterrar num sitio que tem ventos a contornar um obstáculo vai apanhar turbulência e é impraticável cancelar assim que esta cria uma experiência "menos confortável"
"É seguro fazer isto ou são golpes de sorte?"
Completamente seguro. Toda a industria aeronáutica rege-se por normas muito apertadas que deixam enormes margens de segurança. Não aterrar à primeira pode ficar a dever-se a rajadas inoportunas que ao implicar correcções na trajectória da aeronave podem tornar a decisão de dar a volta e tentar de novo mais segura do que acabar por ter de usar mais pista, entre outras coisas.
"É previsivel o que vai acontecer?"
Até certo ponto sim, mas nunca se sabe onde e quando vai aparecer a tal rajada. Mas numa aproximação com vento os Pilotos sabem o que lhes espera no geral, daí estarem sempre prontos para "dar a volta" quando não corre tudo exactamente como querem.
"Quando se aproxima um avião à pista e se falha a aterragem qual é a probabilidade de as coisas correrem muito mal?"
Extremamente reduzida, provavelmente bem menor do que ter um acidente de carro.
"Quando se está dentro de um avião e se sente o avião descontrolado com a força do vento o que sente o comandante"
Na verdade não lhe posso responder a isso, cada um é como é, mas posso assegurar que quando pensa que o avião está descontrolado, está muito longe disso.
"Como é que me sinto segura dentro de um avião quando pelo menos uma hospedeira acaba por partilhar que a aproximação e aterragem anterior (a que filmaste) foi "horrível" ?"
A tripulação de cabine não vai a sentir o avião com toda a informação que os pilotos têm disponível e por vezes senta-se em zonas do avião onde ainda se sente mais as acelerações. É normal que também não gostem de apanhar turbulência. Confortável e seguro não é a mesma coisa.
Mas a TAP é que decide se deixa de fazer escala na Terceira!
Então para quê o investimento de 1,5 milhao de Euros!!!!!!!!!!!!!!
Tanto desperdício!!!!!!!!!
E tantos voos de Inverno no Faial , São Miguel, Terceira que saem com 50 ou menos passageiros!
Tudo isto é por causa daquela cláusula que diz que os voos Lisboa/Pico/Lisboa podem ser combinados com os da Terceira.
in
http://ww1.rtp.pt/acores/index.php?article=19289&visual=3&layout=10&tm=10