É normal que de vez em quando se cancelem voos, mas que dêem que falar todas as vezes que já não é tão comum...
Recebi um comentário sobre o que se passou com os passageiros do voo de Sábado passado que passo a transcrever:
" (...)E o voo ontem da TAP? Foi parar à Terceira e depois voltou a Lisboa com os passeiros do Pico, nem tentou ir ao Faial (talvez também não tivesse bom). Hoje reencaminhou os passageiros num voo da TAP para S.Miguel e Sata e que os encaminho para o Pico, não cumprindo as regras de serviço público, em caso de cancelamento assegura um voo extraordinário!!!!!!!!!!!!!!!!
Simplesmente uma vergonha!!!!!!
A TAP deixe de fazer figuras tristes, e se não está interessada em voar para o Pico que não o faça !!!!!!
Por um lado, antes acabassem com esta anedota que é as ligações de Lisboa ao Pico.
Enquanto não existir o combustível não tem sentido existir este voo!!
Antes tenhamos melhores ligações aéreas inter-ilhas decentes que permitam apanhar o voo da manhã para Lisboa (Terceira ou S. Miguel) e vice-versa.
Ou então façam voos para Faial decentes que permitam apanhar a lancha!!!!!!!!!!!!!
* Um pormenor nesta última afirmação: O voo vai com destino Faial e não Pico, por isso eles estão cá se marimbando quem são os seus passageiros, apesar de saberem como é!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"
De facto a passagem do voo pela Terceira tem complicado a vida dos passageiros para o Pico nestas situações. Como se tem de ir à Terceira de qualquer maneira, é muito fácil tomar a decisão de divergir logo para lá e depois os passageiros que se desenrasquem. Não é dada protecção a quem decide ficar pela Terceira para tentar chegar ao Faial no mesmo dia através da SATA, mas depois fazem chegar os restantes passageiros também na SATA, mas no dia seguinte, depois de terem passado a noite em Lisboa...
Compreende-se que estas situações podem ser difíceis de resolver para as operações, mas a recorrência das complicações e mau serviço prestado aos passageiros do Pico, revela uma falta de vontade de resolver as coisas de uma melhor forma. É um deixa andar que umas dezenas de gatos pingados não parecem merecer a sua consideração, até porque, se quiserem voar para o Pico, têm de recorrer à mesma companhia outra vez...
Algumas das complicações que têm acontecido advêm do carácter circular deste voo, mais uma razão para perguntar outra vez o que se passa com o combustível, que parece ser sempre para breve, mas um breve que nunca chega.
E ás vezes, também parece que não se melhora as coisas porque não apetece. A TAP queixa-se que a média de passageiros é baixa e eu pergunto-me se não seria possível fazer esta rota com os Fokker 100 da Portugália, com capacidade para 97 passageiros, agora que a PGA também é da TAP... Mas deve ser mais fácil apenas queixarem-se...
Um ajuste da capacidade dos aviões pode ser o suficiente para se passar de rota deficitária a uma rota que dá lucro, mas parece que o Pico não merece este tipo de atenção e esforço...
Gostava de ver alguém a operar um Embrarer 170 3 vezes por semana para o Pico. Sei que é uma coisa que não vou ver, mas acredito que dessa forma se conseguiria o break-even, talvez mesmo lucro e existiria uma oportunidade real para um desenvolvimento da rota, que não se consegue com o formato actual. Mas já estou a divagar. Voltando à realidade, começo a tender para a opinião do comentador. Do modo que está, antes melhores ligações da SATA e protecções para os casos de impossibilidade de se apanhar a lancha quando se voa pela Horta...
Finalmente, deixo um excerto do que consta nas obrigações de serviço público em caso de cancelamento:
"Caso as ligações sejam temporariamente interrompidas devido a condições imprevisíveis, a razões de
força maior ou outras, a capacidade programada deve ser reforçada em, pelo menos, 60 %, a partir do
momento em que seja possível restabelecer a operação e até ao escoamento total do tráfego acumulado
durante a interrupção da exploração.
No caso das ligações Lisboa-Horta-Lisboa e Lisboa-Pico-Lisboa serem canceladas por condições atmosféricas
adversas, as transportadoras poderão, caso assim o entendam, alterar o destino do voo para a ilha
mais próxima, desde que assegurem o pagamento da ligação marítima entre a ilha de destino e aquela
para o qual o voo estava inicialmente programado."
Recebi um comentário sobre o que se passou com os passageiros do voo de Sábado passado que passo a transcrever:
" (...)E o voo ontem da TAP? Foi parar à Terceira e depois voltou a Lisboa com os passeiros do Pico, nem tentou ir ao Faial (talvez também não tivesse bom). Hoje reencaminhou os passageiros num voo da TAP para S.Miguel e Sata e que os encaminho para o Pico, não cumprindo as regras de serviço público, em caso de cancelamento assegura um voo extraordinário!!!!!!!!!!!!!!!!
Simplesmente uma vergonha!!!!!!
A TAP deixe de fazer figuras tristes, e se não está interessada em voar para o Pico que não o faça !!!!!!
Por um lado, antes acabassem com esta anedota que é as ligações de Lisboa ao Pico.
Enquanto não existir o combustível não tem sentido existir este voo!!
Antes tenhamos melhores ligações aéreas inter-ilhas decentes que permitam apanhar o voo da manhã para Lisboa (Terceira ou S. Miguel) e vice-versa.
Ou então façam voos para Faial decentes que permitam apanhar a lancha!!!!!!!!!!!!!
* Um pormenor nesta última afirmação: O voo vai com destino Faial e não Pico, por isso eles estão cá se marimbando quem são os seus passageiros, apesar de saberem como é!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"
De facto a passagem do voo pela Terceira tem complicado a vida dos passageiros para o Pico nestas situações. Como se tem de ir à Terceira de qualquer maneira, é muito fácil tomar a decisão de divergir logo para lá e depois os passageiros que se desenrasquem. Não é dada protecção a quem decide ficar pela Terceira para tentar chegar ao Faial no mesmo dia através da SATA, mas depois fazem chegar os restantes passageiros também na SATA, mas no dia seguinte, depois de terem passado a noite em Lisboa...
Compreende-se que estas situações podem ser difíceis de resolver para as operações, mas a recorrência das complicações e mau serviço prestado aos passageiros do Pico, revela uma falta de vontade de resolver as coisas de uma melhor forma. É um deixa andar que umas dezenas de gatos pingados não parecem merecer a sua consideração, até porque, se quiserem voar para o Pico, têm de recorrer à mesma companhia outra vez...
Algumas das complicações que têm acontecido advêm do carácter circular deste voo, mais uma razão para perguntar outra vez o que se passa com o combustível, que parece ser sempre para breve, mas um breve que nunca chega.
E ás vezes, também parece que não se melhora as coisas porque não apetece. A TAP queixa-se que a média de passageiros é baixa e eu pergunto-me se não seria possível fazer esta rota com os Fokker 100 da Portugália, com capacidade para 97 passageiros, agora que a PGA também é da TAP... Mas deve ser mais fácil apenas queixarem-se...
Um ajuste da capacidade dos aviões pode ser o suficiente para se passar de rota deficitária a uma rota que dá lucro, mas parece que o Pico não merece este tipo de atenção e esforço...
Gostava de ver alguém a operar um Embrarer 170 3 vezes por semana para o Pico. Sei que é uma coisa que não vou ver, mas acredito que dessa forma se conseguiria o break-even, talvez mesmo lucro e existiria uma oportunidade real para um desenvolvimento da rota, que não se consegue com o formato actual. Mas já estou a divagar. Voltando à realidade, começo a tender para a opinião do comentador. Do modo que está, antes melhores ligações da SATA e protecções para os casos de impossibilidade de se apanhar a lancha quando se voa pela Horta...
Finalmente, deixo um excerto do que consta nas obrigações de serviço público em caso de cancelamento:
"Caso as ligações sejam temporariamente interrompidas devido a condições imprevisíveis, a razões de
força maior ou outras, a capacidade programada deve ser reforçada em, pelo menos, 60 %, a partir do
momento em que seja possível restabelecer a operação e até ao escoamento total do tráfego acumulado
durante a interrupção da exploração.
No caso das ligações Lisboa-Horta-Lisboa e Lisboa-Pico-Lisboa serem canceladas por condições atmosféricas
adversas, as transportadoras poderão, caso assim o entendam, alterar o destino do voo para a ilha
mais próxima, desde que assegurem o pagamento da ligação marítima entre a ilha de destino e aquela
para o qual o voo estava inicialmente programado."
Comentários
Se não passar pela Terceira mais baixa é!!!
Um Fokker 100 ainda é demais para o movimento do Pico.O futuro está nos novos Dash 400, duas vezes por semana Pico / Lisboa.
Obrigado pela sua considração, em vez do Fokker 100 com 97 lugares, que nos contentemos com o Q400, de 80, que nem pode sair com o máximo payload para puder chegar a Lisboa e levará mais de 3 horas e 10 minutos a fazer a viagem...
Não estamos assim tão mal como quer fazer parecer e digo mais uma vez que a maior parte dos passageiros do Pico para Lisboa e vice versa não espera 1 semana para voar apenas ao sábado... Mas sim, obrigado pela consideração, ao menos também acha que 1 voo apenas não nos serve...
Bolas para a mulher! Mas quem precisa deste instrumento?
"Um Fokker 100 ainda é demais para o movimento do Pico..." Falou e disse! Mas em que se fundamentou, para dizer o que disse?
Olhe, cara amiga, siga este conselho: Tire o chapéu e vá-se!
Para não falar na capacidade de carga que é diminuta.
- Faz parte da frota da TAP actualmente
-Faria o voo em 2:45 minutos
-Gastaria cerca de 5000kg de combustível
-Tem um compartimento de carga com 16.72 metros cúbicos
Pode não gastar extremamente menos que o A320, mas não é só daí que vêm a redução dos custos de operação. Não percebo a sua referência à diminuta capacidade de carga quando sugere o Q400 com apenas 14,22 metros cúbicos de área de porão.
Mas reside aqui o problema desta operação, as obrigações de serviço público exigem o escoamento de 2 tonelada de carga por viagem de ida e volta, o que nenhum destes aviões pode oferecer ao mesmo tempo que transporta todas as bagagens dos passageiros se o voo estiver cheio e apenas existir um voo semanal. Por outro lado, segundo a fórmula de cálculo do referido documento, que afere a capacidade de carga oferecida, o Fokker 100 cumpre com as regras... Como isso não seria de facto capacidade real, prejudicaria a economia local mantendo-se apenas uma ligação semanal, mas sendo legal e estando a TAP a marimbar-se para os Picarotos, não deixa de ser estranho ainda não o terem feito...
De qualquer forma volto a dizer, se pudesse escolher, dêem-me o Embraer 170.
não é difícil fazer as contas e chegar á conclusão que um Fokker ainda é demais para o movimento do Pico.
Assim, se fosse o Fokker 100 a fazer a rota, já estávamos perante uma situação que exigia mais do que um voo semanal em 2007 com os tais 75 passageiros.
Assim, pode-se até dizer que o Fokker já é pequeno demais para a rota, mantendo-se apenas 1 ligação semanal.
Não querem fazer voos para o Pico? A corrupção consegue muita coisa... agora uma palhaçada destas é pior que isso é gozar com o povo mesmo na cara dele! Há que lutar pelos direitos das pessoas! E o direito das pessoas aqui é, gastos tantos euros, é necessário agora dar viabilidade ao investimento feito, construindo o abastecimento de queroseme, senão o Aeroporto do Pico vai continuar a ser um Elefante Branco, nunca admissivel noutros pontos do país!
E também parece não saber ler estatísticas... Segundo o site do SREA, até Setembro, S. Jorge recebeu 19993 passageiros, mais 234 que em 2008, o Pico 23665, mais 1426.