Chamaram-me a atenção para uma participação de alguém da TAP no programa Bom dia Açores desta manhã, em que se discutiram alguns aspectos relacionados com a operação no Pico. Eu não tive acesso ao programa mas transmitiram-me, resumidamente, que foi dito que a taxa de ocupação mantêm-se baixa, na ordem dos 40% tendo mesmo caído 3% este ano em comparação com 2007, sendo que esta queda foi ainda associada à mudança do dia do voo para o sábado. Terá sido dito também que não se vem mais vezes ao Pico porque não há oferta de alojamento suficiente durante o verão, entre outras limitações como a falta de combustível, e a impossibilidade de operar de noite por imposição da própria operadora.
Visto isto eu acrescentaria que a ocupação para o Pico de facto não é nada de especial mas, a meu ver e dada a especificidade do nosso caso, mais um voo não terá o efeito de diminuição dessa ocupação uma vez que todos sabemos que ninguém espera uma semana por um voo com a possibilidade de sair pelo Faial, ou seja, a baixa ocupação é potenciada pela baixa frequência. Vale a pena referir também que os voos são feitos em A320, se fossem em A319 tínhamos logo um aumento na estatística da ocupação na ordem dos 8%. Quanto à diminuição de 3% em relação ao ano passado, penso que não a devemos associar ao voo ter passado para o Sábado. É preciso lembrar que só em Maio é que o voo mudou para o sábado e nessa altura com partida do Pico ao fim da tarde, de tal modo desajustada que muitas pessoas utilizaram o voo da Horta no mesmo dia porque chegava mais cedo a Lisboa. Só em Novembro o voo passou para o horário actual. Logo acho cedo para se tirarem conclusões, ainda para mais quando 3% equivale a apenas 240 passageiros. (Bastava 1 voo extra de Natal cheio para compensar esta descida...)
Depois aparece a desculpa do alojamento, e aí basta-me perguntar como é que no verão o Faial suporta 14 vezes mais voos que nós com cerca de 3 vezes mais camas? Não pode ser por aí que podem desculpar não fazer mais 1 voo.
E para finalizar, ainda nos dizem que não vêm ao Pico de noite! Isso já nem é novidade, afinal só a Força Aérea experimenta as nossas luzes! Mas ninguém está a pedir que o segundo voo seja de noite!
Visto isto eu acrescentaria que a ocupação para o Pico de facto não é nada de especial mas, a meu ver e dada a especificidade do nosso caso, mais um voo não terá o efeito de diminuição dessa ocupação uma vez que todos sabemos que ninguém espera uma semana por um voo com a possibilidade de sair pelo Faial, ou seja, a baixa ocupação é potenciada pela baixa frequência. Vale a pena referir também que os voos são feitos em A320, se fossem em A319 tínhamos logo um aumento na estatística da ocupação na ordem dos 8%. Quanto à diminuição de 3% em relação ao ano passado, penso que não a devemos associar ao voo ter passado para o Sábado. É preciso lembrar que só em Maio é que o voo mudou para o sábado e nessa altura com partida do Pico ao fim da tarde, de tal modo desajustada que muitas pessoas utilizaram o voo da Horta no mesmo dia porque chegava mais cedo a Lisboa. Só em Novembro o voo passou para o horário actual. Logo acho cedo para se tirarem conclusões, ainda para mais quando 3% equivale a apenas 240 passageiros. (Bastava 1 voo extra de Natal cheio para compensar esta descida...)
Depois aparece a desculpa do alojamento, e aí basta-me perguntar como é que no verão o Faial suporta 14 vezes mais voos que nós com cerca de 3 vezes mais camas? Não pode ser por aí que podem desculpar não fazer mais 1 voo.
E para finalizar, ainda nos dizem que não vêm ao Pico de noite! Isso já nem é novidade, afinal só a Força Aérea experimenta as nossas luzes! Mas ninguém está a pedir que o segundo voo seja de noite!
Comentários
Não há mais voos porque não há passageiros e não há passageiros porque não há mais voos!
Quem vive no Pico e não só, sabe muito bem as vezes que já viajou pelo Faial, mesmo depois de haver escala da TAP na nossa Ilha (...E há-de continuar a fazê-lo!?). A realidade, infelizmente, é esta e só não a admite quem não quer!
Não podemos é ficar de cócoras, à espera que alguma coisa caia do céu. Para bom entendedor, meia palavra basta. Não será assim?
Como vêem a solução para falta de voos ao continente está encontrada.
Realmente é só tiros nos pés que o Pico dá.
E qual é o argumento para a existência de secretarias regionais e universidade em 3 ilhas, triplicando os custos?
É como diz o “nosso” padre: haja moralidade, ou então comem todos.
Porque não está certo comerem sempre os mesmos!
Como dizem os nossos irmãos brasileiros: "Pimenta no c... do outro, é refresco!" Ah, pois é!!!
Em 1954 o Coronel Pinheiro Correia disse numa entrevista sobre o problema das ligações aéreas açorianas, num texto que foca principalmente o aeródromo de Santana, o seguinte:
(...) Sobre o Faial, conclui que a construção de um pequeno aeródromo, se bem que possível, nunca seria de aconselhar em face das importantes verbas a despender. Aguardemos que o helicóptero possa resolver a sua situação num futuro mais ou menos próximo. (...)
Isto vem do responsável pela localização de aeroportos como o Porto, Lisboa, e Monte Real, ou seja, é um técnico com qualificações para falar do assunto.
Depois disso, em 1965 aparece o seguinte folheto.
Ou seja, afinal os nossos vizinhos chateiam-se tanto com a ideia de atravessar o canal para apanhar um avião que conseguiram ultrapassar as recomendações técnicas de modo a fazer um aeroporto num local mais limitado e mais caro. À que lhes levantar o chapéu. Quem sabe como seriam hoje as coisas se tudo tivesse sido diferente...
Nota: os documentos históricos a que faço referenciam, estão no fórum sobre história de aviação em www.voaportugal.org
Além disso no folheto aparece logo a primeira limitação do local em Castelo Branco que é a possibilidade de fazer uma pista com apenas 1700 metros. Hoje em dia é muito falado o tema da sua ampliação e uma razão para que esteja a ser tão difícil avançar com ela também se deve a essa limitação.
Depois ainda se fala em aproximações francas, talvez o fossem para os aviões da altura, a verdade é que hoje em dia nem permitem a instalação de um ILS convencional. Sobre o vento, será talvez esse o único ponto forte dessa localização, não deixando no entanto de haver algumas limitações e finalmente sobre a visibilidade a classificação de razoável não abona muito em favor da escolha.
Comparando com o Pico, não existem limitações à ampliação da pista, as entradas são "francas", de tal modo que se pode instalar um ILS convencional, o vento é o nosso calcanhar de Aquiles na localização actual, mas de referir que na altura o local ainda não estava escolhido um local que permitisse uma orientação da pista sensivelmente NE/SW reduziria significativamente esse problema e finalmente a visibilidade é boa.
Quanto ao entendimento político das forças da ilha, talvez possa ter facilitado o "roubo" mas não impediu que se fizesse uma pista assim que o governo se mostrou disponível.
Para não falar do mercado, capacidade hoteleira, hospital em caso de acidente,...e por ai fora.
Em relação ao vento, relembro que estamos a falar de história e existem locais onde a construção de uma pista no Pico não teria mais limitações de vento do que as que existem no Faial. Falando no presente, a coisa não é tão preta como a quer pintar.
Em relação à visibilidade, o aeroporto da Horta dispõe de aproximações por instrumentos que só permitem a aterragem com visibilidades acima dos 1600 metros e tectos de 600 pés para aeronaves de categoria B (ATP) e 2400 metros e 800 pés para categoria C (A320). As condições de visibilidade baixa tendem a acontecer com ventos do quadrante sul nos Açores. Isto ajuda a que as costas sul das Ilhas sejam mais afectadas por tectos baixos e nevoeiro porque quando a massa de ar é forçada a subir a ilha arrefece e condensa. Já aconteceu cancelarem voos à horta enquanto se aterrava no Pico, numa altura em que nem havia aproximação por instrumentos. Logo não estou a inventar que a visibilidade é geralmente melhor no Pico.
Finalmente gostava de saber que papel teve o mercado, a capacidade hoteleira e o hospital na decisão nos anos 60...
Para concluir, já que tudo é muito mais favoravel no Pico gostaria de saber qual o motivo das diferenças de turismo nas duas ilhas.Continuem a investir nos jogadores de tenis de mesa, futebol, hoquei, e volei porque isso é que dá desenvolvimento ao Pico.Já agora, se não fosse o desporto qual a média de passageiros que existiriam no Pico.
O grande e moderno aeroporto de Mirabella no Canadá, já passou a parque temático, por falta de tráfego!!!!
Se não há nevoeiro no Pico porque será que todos nós Açoreanos temos que suportar o investimento no ILS,(já em fim de vida) que apenas serve para aproximações com baixa visibilidade!!!!!!
Assim, a sua instalação devia ser no Aeroporto da Horta, que segundo o Sr. Rui,sofre de má visibilidade.
Qual mercado na época dos clippers? Passavam na Horta por necessidade técnica, e para amaragens, aí sim, não há melhor baía que a da Horta.
Engraçado falar em tirar os passageiros do desporto do Pico, já que o mais usual é viajarem pela horta...
Sobre o aeroporto de mirabella, que já foi mencionado neste blog algumas vezes no sentido de deitar a baixo o investimento no Pico, se pesquisarem um bocadinho é fácil descobrir que foi um investimento enorme numa aeroporto de dimensões nada comparáveis ao Pico e Faial, nem sequer é comparável com Lisboa, que não resultou devido, entre outros factores, à distancia a que se encontra do centro urbano que pretendia servir. Não é hoje um parque de diversões, é um aeroporto sub aproveitado que no entanto é sede de fábricas da Bombardier e plataforma logística de carga.
Finalmente, quem disse que não há nevoeiro no Pico? O que se disse foi que comparativamente as condições são melhores. Também se cancela por nevoeiro ao Pico e o ILS vêm acima de tudo requalificar o aeroporto que passa a possuir uma aproximação de precisão. O ILS é ainda hoje a ajuda à aterragem de precisão standard em todo o mundo, estão a emergir novas tecnologias sim senhor, mas o ILS está longe de estar ultrapassado.
Esta mentalidade feudal que continua bem enraízada nas cabeças de alguns iluminados...
Bolas! Nós, também, queremos e merecemos um lugar ao sol. Nós, também, somos filhos de Deus! Ou não será assim?
P.S.
Como foi possível constatar hoje, não é só no aeroporto do Pico que o cancelamento de voos acontece.
O Triangulo tem de funcionar em conjunto senão não tira mais-valias para cada ilha individualmente.
Já agora, o Pico e o grupo em geral só terao mais voos/ligaçoes maritimas, quando houver uma associaçao de municipios/ilhas que defenda os verdadeiros interesses destas ilhas, na Europa é isso que já acontece há muito, e os fundos até sao atribuidos mais facilmente devido a isso. So haverao mais voos, quando os trabalhos forem dessenvolvidos em conjunto com essa tal associacao/unidadeshoteleiras/investidores/TAP/SATA/governo regional/outros...
e esta situação tem de ser alavancada pelos autracas do Pico! e apoiado pelas suas gente. mas, com pena minha, a noçao que dá é de que as gentes picarotas querem lá saber de se unir por uma causa destas?! era bom que isto mudasse
Por outro lado e a título de exemplo, o que aconteceu com os voos extraordinários, na época natalícia, não passou de uma tremenda injustiça. E isso doi e isso, quer queiramos quer não, provoca divisões. Inevitávelmente!
Então é isso, só faz voos extra quando lhe convem por isso também fez no verão um voo à quinta em julho e agosto para chular os continentais.
"contrato de serviço público"?
Se calhar, quando o fizerem, o "lobby" do Faial já obteve o que queria - sobretudo o aumento da sua pista... e torna-se mais difícil de justificar.Depois seremos culpados da nossa passividade.
Enquanto isso, passageiros do Pico! Tratem de engordar os números da Horta! Sobretudo, sem protesto nem passarem para a Comunicação social o seu descontentamento! Noutras paragens, já houve revoluções por menos...
A sério, agora: não fiquem à espera que "de fora" venham lutar por nós. Tratemos de manifestar o nosso descontamento, reclamar sempre (dêem uso aos Impressos de reclamação nas companhias e agências de viagem), fazer chegar a insatifação aos OCS e ao Governo Regional que se ufana duma grande obra - inacabada e sem continuidade! Areia para os olhos! Mas abram-nos, no interesse do nosso futuro!
Revolução?! Não! Se bem que tudo isto ande a precisar de uma grande volta e de alguma lufada de ar fresco, não será motivo (ainda) para tanto. Revoltante?! Sim! Porque há coisas que mexem com os espíritos de alguns mais inconformados que, obstinadamente, recusam em manter-se de cócoras e em silêncio.
Agora é a vez da Câmara da Madalena comprar a sede do clube local, para amortizar a divida, ISTO É QUE TEM SIDO O VOSSO INVESTIMENTO!!!...e depois lamentam-se?!?
Deixem o Faial em paz e lutem pelo que pretendem!!!
1 - Recolocar o Pico no contexto que lhe pertence e no lugar que lhe foi usurpado (como um dos possíveis exemplos, veja-se o que acima se conta da transferência do Aeroporto para a ilha vizinha). Este medida, por sua vez, ocasionaria:
a) Retirar milhares de doentes ao hospital da Horta, com a construção de um legítimo, gritante e natural no Pico;
b) Retirar milhares de Passageiros à Transmaçor que são obrigados a irem para o Hospital da Horta e apanhar os voos que não existem no Pico, movimento que (com melindre para alguém), está a ser substituído pelo de muitos faialenses que se deslocam ao Pico para fazer compras;
c) subsididiar os taxistas que vivem do transporte dos picoenses para o hospital e aeroporto e vice-versa;
d) encerrar alguns hoteis, restaurantes e bares que foram construídos na mira (e até agora, utilização) dos viajantes de e para o Pico que não tem alternativa senão entrar e sair pelo Faial;
e) poupar dinheiro na construção da Gare marítima da Horta, que já não se justificaria tão grande e dispendiosa;
f) parar-se com a idiotice (porque muito cara) do aumento da pista do Faial.
2 - Redimensionar os projectos de desenvolvimento, não em função da História, que foi madrasta para o Pico, e reduzi-los à realidade do potencial de cada ilha;
3 - Como vê, há mais receios do lado da Espalamaca e Monte Carneiro do que do lado dos Ilhéus.
Pois que, ao fazer-se justiça equilibrando a balança, que sempre pendeu para o lado da ilha pequenina, perder-se-iam antigas e injustas benesses e intemporal usufruto das mesmas.
E esses de São Jorge que vêm dizer tolices antes tivessem calados, pois foi feito um investimento e deve ser rentabilizado
Também queremos vôos directos para Lisboa em São Jorge!
Não somos menos açoreanos que os Faiais e Picarotos!
Ou há moralidade ou comem todos!!!
A propósito aonde é que vão construir o Hospital? Será na Madalena ou em São Roque? Talvez nas Lages!!!!!!
Felizmente que o poder de decisão não está nas mãos destes imbecis!!!
Sim senhor, juntamo-nos todos num triângulo mas depois vão pá BTL dizer que para aqui se chegar só nos voos para o Faial. Com amigos destes quem precisa de inimigos? Diz-se que a pista ficou curta e levamos logo na cabeça, mas aparentemente deixar ficar quase o mesmo cumprimento no faial para as mesmas aeronaves é que não!!
Não somos nós que vimos para aqui com falinhas mansas dizer que nos associamos a uns pk os outros são melhores ou piores. Nós defendemos o que é nosso para não nos lixarem (para não dizer mais forte) como é costume. Quem vem para aqui criar guerras bairristas não são os Picarotos. Deixem-se de tretas e pseudo moralismos quando são vocês que querem manter uma guerra aberta. Nós somos pelo triângulo, nós somos pelos Açores, mas para isso não podemos deixar de ser pelo Pico primeiro. Não nos lixem.
Mesmo qu seja na Ponta do Pico, na Piedade, Santo Amaro, São Caetano, ou em qualquer sitio do Pico, se tivessem pensando na altura na construçao no unico sitio no lugar de tres "coisas sm jeito nenhum" talvez a história tivesse tido outro desfecho, mas por culpa dos 3concelhos estamos nesta situaçao por isso o ze faial neste aspcto tem razão. Mas as mentalidades agora são outras nao abstante ainda de haver certas coisas que estão erradas.
Parem com esse argumento estafado! (O pior é que pegou como desculpa para o outro lado do canal avançar, a pretexto de ter 1 só concelho: como se isso impedisse alguma coisa!)
Já agora porque diabo é para aqui chamada a questão dos subsídios ao desporto na Madalena? Impede porventura o desenvolvimento do Pico e o crescimento do movimento aéreo? Tanta tolice!
Os dois concelhos de S. Jorge também impedem o progresso dessa ilha, não é?
Ao que julgo saber, o aeroporto do Pico esteve operacional. Certo?!
Agora pergunto: Não teria sido viável a transportadora nacional ter derivado para esta Ilha, em alternativa àquela onde, pelas razões apontadas, não era possível operar?!
Como será amanhã, sábado?! Será que a TAP volta ao Faial? Será que os passageiros (Dependendo do número)serão "obrigados" a atravessar o canal, para embarcarem no Pico?!...
Poderão alguns julgar que estas questões não fazem qualquer sentido, mas elas são colocadas e dirigidas, de um modo particular, àqueles que, neste espaço, tanto têm manifestado a sua preocupação com o esbanjar dos dinheiros públicos.
O aeroporto do Pico poderia ter sido utilizado, ou seja, durante a manhã mantiveram-se condições visuais no canal Pico S. Jorge mas existem, neste momento, vários factores que podem levar a que o Pico não seja considerado um alternante à Horta:
Não há combustível, não há aproximação por instrumentos (o VOR da Horta está fora de serviço já lá vai mais de um mês e a aproximação por NDB ao Pico requer que a parte DME desse VOR esteja operacional) e o aeroporto fecha no horário de almoço se não houver um pedido para que se mantenha aberto com 2 horas de antecedência.
Caramba, será assim tão difícil fazermos o simples exercício de nos colocar no lugar dos outros?! No lugar daqueles que algumas forças sonham ser possível continuar a menosprezar e diminuír!? Tirem o cavalinho da chuva, pois atrás do tempo, tempo vem!... E depois vêm estes arautos da desgraça alheia, vomitar as suas baboseiras sem, no mínimo, terem a coragem (Para não dizer outra coisa!) e a decência de dar a cara.
Como dizia o meu primo Raúl Ferreira: "São uns fracos!".
Admiro que que queiram reivindicar melhores condições na vossa ilha no entanto não esperem que os Faialenses abdiquem do que já têm para que para que os nossos vizinhos fiquem contentes. Sejam coerentes e admitam que se fosse o contrário também não o fariam.
Na minha opinião as 3 ilhas do triângulo deveriam tirar partido da sua proximidade e complementarem se em vez de tentarem "roubar" o que os outros já têm. conquistem novas valências que valorizem a vossa ilha.
Afinal o que fazer? Se nada, nada vem; se alguma coisa, nada dão...
Se nos voos destinados ao Faial, viajam muitos passageiros do Pico, - ninguém contesta esta realidade, pois não!? -, quando os responsáveis decidirem aumentar (?) o número de ligações para esta Ilha, lógicamente que para o Faial o seu número terá de ser diminuído. Não vejam esta realidade como uma catástrofe nem como um retirar de previlégios. Muito menos uma ameaça! Porquê, então, tantos receios e inquietações?! Por terem "medo" de atravessar o canal? Vá lá, mostrem que são tão afoitos como nós, que o temos atravessado, desde sempre, ainda que bastas vezes "chamando pelo gregório"! Porque não, se somos todos iguais?!...
Por mais voltas que se tentem dar, 2 + 2, serão sempre = a 4.
Pico, Ilha do futuro?... Eu diria, Pico - Nossa Ilha Maior, cada vez mais do Presente! Por direito próprio, porque merece e porque é digna disso.
Mas primeiro vão realizar uma reunião como todos os viajantes do Pico para verem a que horas e a que dias dá mais jeito os picorotos voarem, para depois se poder justificar mais voos.
Haverá portanto dois voos por dia:
Para os que gostarem de sair cedo do Pico e chegar tarde a Lisboa haverá um voo que ficará algumas horas às voltas no ar a fazer tempo para chegar a Lisboa.
Para aqueles que gostam de sair tarde e chegar cedo a TAP vai colocar o Concorde novamente a voar para servir essa rota. (Daqui a algum tempo haverá a alternativa do TGV)
Enfim... o Pico não se justifica por si...querem à força, portanto, justificar o Pico.
Aproveitem para pedir também mais uns voos para Ponta Delgada, ou os vossos passageiros só voam para a metropole?
Havia um comentador que dizia aqui que deixar o Faial quieto implicava uma série de contras para o Faial. Pois é... e os Picarotos morriam doentes e à fome fechados na sua ilha que tão boas condições lhes dá! Ao menos os filhos dos picarotos iam nascer no Pico! Deve ser o único ponto positivo
"Admiro que queiram reivindicar melhores condições na vossa ilha no entanto não esperem que os Faialenses abdiquem do que já têm para que para que os nossos vizinhos fiquem contentes"
Pois teriam que abdicar se politicamente fossem tomadas decisões que invertessem o estatuto que têm tido de "1ª ilha do triângulo" e "Ex-capital de Distrito" - tais como estipuladas mais ligações nas obrigações de serviço público de transporte aéreo - mesmo retirando do Faial o equivalente em voos aos passageiros do Pico que os ocupam, e fosse construído um hospital decente nesta ilha do Pico que tem muitas mais "pernas para andar" - assim lhas não queiram continuar a quebrar...
Continuo a afirmar: o canal tem dois sentidos...
Porquê servir somente a população do Faial não só nos voos para Lisboa, mas na falta de melhores Ligações a S. Miguel, na falta do hospital (alguém ainda se lembra da promessa da maternidade para eleitor votar?)que provoca o uso involuntário do Aeroporto, Porto e serviços da ilha pequenina, sendo os seus habitantes forçados a contribuir involuntariamente para fazer crescer uma terra que sempre foi má vizinha, visto que muito do desenvolvimento do Faial foi subtraído ao Pico, por força das decisões políticas de antanho e do estatuto de "capital". O tempo de encarregará de repor a justiça, mas nós, que vivemos esta época, gostaríamos de não esperar tanto se devido a bizarria de quem promove uns e despreza outros!
Porventura já pensaram que o Faial está mais desenvolvido que o Pico graças aos Picarotos que vieram trabalhar para o Faial?
Assim sendo, podemos afirmar que estas duas ilhas são dos faialenses e dos picarotos.
É para se equilibrar a balança que lutamos!
O problema é que são poucos a lutar, dado que a tradição era apanhar as sobras da mesa dos ricos (entenda-se: "senhores" do Faial), e há quem pense que é uma fatalidade até ao fim dos tempos! Ou o comodismo/medo de afrontar os poderes e lobbies fala mais alto!!!
"O avião era um Bombardier Q400, um bimotor turbo com capacidade para 74 pessoas." in http://diario.iol.pt/internacional/buffalo-nova-iorque-acidente-aviao-aeroporto-casa/1042358-4073.html
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Apesar de não serem os melhores dias é uma melhoria. Mas ainda irão dizer que não se justifica mais voos pois a taxa de ocupação pode ser reduzida...
Quanto aos extra do verão estão previstos 6, todos a uma quinta-feira. Nos dias dias 31 Julho ; 6,13,20,27 de Agosto
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e a 3 de Setembro
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