Estamos perante uma proposta que, na minha opinião, até pode ser interessante e viável, mas que é colocada de uma forma que a inviabiliza.
Estamos a mudar a frota com todos os cuidados para se minimizarem os custos e fala-se em manter uma avião velho, completamente diferente, que precisaria de tripulações, manutenção e peças diferentes? Não faz sentido.
Por outro lado os Q200 têm a possibilidade de mudar o seu interior da versão de passageiros para a versão cargueira em 20 minutos. Tendo em conta que um dos Q200 vai fazer o trabalho do Dornier, que só voa regularmente três dias por semana, são 4 dias que restam para voar como cargueiro para onde for preciso, por exemplo. As possibilidades são imensas, cabe à SATA decidir o que vai fazer com a nova frota, mas não têm razões para piorar o serviço com a chegada dos novos aviões. Agora, manter um ATP... E como se não bastasse, metem ainda no mesmo saco as ligações directas para a América do Norte...
Comentários
Quanto ao destino dos ATP's, embora a West Air ande a modificar bastantes ATP's para cargueiros, devem ainda existir no mercado alguns ATP's com menos ciclos que serão mais apetecíveis para uma transformação destas. Pelo menos o TGL e o TGN podem não voltar a voar depois de sair da SATA.
Vocês andam sempre a se queixar com falta de movimento no vosso aeroporto, se os ATP´S ficarem como cargueiros, já viram as potencialidades para a vossa terra.
Principais futuras exportações:
Cannabis - simply the best
Calhaus para obras - pedra aí, é coisa que abunda, uns 4 ATP´S cheios de pedra por dia, já viram as toneladas de carga na estatística no final do ano????
Já agora, quantos voos extraordinários tiveram pela Páscoa.
Será que a ilha do futuro, não tem movimento que justifique pelo menos 1 voozinho???
Eh Eh Eh - vocês não se enxergam mesmo...
Saudações