Assinado o contracto para a aquisição dos Dash

Está oficializada a encomenda dos Dash, com uma cerimónia realizada hoje no coliseu micaelense.

Deixo um link para a notícia da Bombardier:
http://www.aero.bombardier.com/htmen/F15.jsp (ver no canto esquerdo "what's new")

Só fico de pé atrás com os 80 lugares... Senão veja-se a imagem que publicita a economia do Q400, que mostra a versão mais densa de 78 lugares, já com a galey a tirar espaço das bagageiras, com um pitch de 30 polegadas...O nosso apertadinho ATP tem, na versão com 64 lugares, um pitch de 31 polegadas. É assim que se pretende melhorar o serviço inter-ilhas?

Fonte da imagem: www.bombardier.com

Comentários

Anónimo disse…
Mas existem vozes que afirmam ter sido uma má compra porque os ATR são melhores e mais económicos.
O que é que achas ?
Anónimo disse…
Pelo menos ouvi isso na rádio por um director da empresa dos ATR bem como alteração do concurso pelo Governo em que vão pedir a anulação do mesmo.
Anónimo disse…
O consórcio responsável pela construção dos aviões ATR, poderá interpor um recurso contra a decisão do governo açoriano, por adquirir aviões à Bombardier
Numa carta enviada ao presidente do governo, Carlos César, o director de vendas da ATR lança fortes críticas à opção da SATA.

Alegadamente-afirma-porque foram alteradas as regras do concurso, beneficiando um dos concorrentes.

Na missiva enviada ao governo, o director de vendas da ATR admite bloquear o processo de compra dos aviões DASH,por parte da companhia aérea açoriana.

Pier Luigi Baldacchini alega que a SATA e o governo regional não impuseram as mesmas regras para os dois concorrentes.

E, tudo isto porque permitiu a compra de 4 aviões DASH 400 novos e dois do tipo 200, já usados, quando o governo sempre insistiu que todos os aparelhos tinham de ser novos e ainda que teria de ser aquirido um único aparelho que pudesse operar em todas as ilhas, incluíndo o Corvo.

A ATR lembra que, em Setembro de 2007, demonstrou que o seu avião 72-500 podia operar naquela ilha.

A ATR já requereu, entretanto, que a companhia aérea açoriana suspenda qualquer acordo com a Bombardier, e que volte a apreciar o processo, de forma igualitária.

Para além das críticas feitas ao concurso,a ATR aponta também muitos defeitos aos aviões escolhidos pela SATA.

Lembra o director de vendas da ATR que os DASH-400 já tiveram vários problemas com o trem de aterragem, são mais caros, gastam mais combustível e têm um maior custo de manutenção.

Adianta ainda que o avião agora escolhido não foi desenhado para as difíceis operações inter-ilhas e que nenhuma companhia do mundo escolheu aquele tipo de avião para as rotas com duração média de 30 minutos.

Feitas as contas, se a SATA optasse pelos ATR, em 10 anos pagaria o custo total da compra de 4 aviões, ou seja, 51 milhões de euros.

Carlos Tavares, in "Notícias - RTP"
Rui Medeiros disse…
A escolha destes aviões é mais complexa do que possa parecer à primeira vista. Começo por dizer que ambas as construtoras têm boas máquinas. Claro que têm diferenças conceptuais que cada uma considerou mais importantes para o tipo de mercado em que queriam entrar e que lhes podem dar vantagens e desvantagens em determinado tipo de operação, que se não forem bem consideradas podem levar a um mau aproveitamento das capacidades dos aviões. Ambos serão capazes de trazer uma melhoria em relação aos ATP’s, mas isso também depende das escolhas que a companhia fará.
Na minha opinião, se falássemos num avião para fazer as rotas inter ilhas Açorianas, excluindo o Corvo, escolhia o ATR72-600. Mas quando se fala nas tais rotas Ponta Delgada - Madeira - Canárias, o Q400 é sem dúvida o melhor avião.
O maior problema do Q400 na operação em rotas muito curtas, é que foi projectado para competir com jactos em rotas curtas, e deste modo é mais rápido, mas esta rapidez paga-se com maior consumo de combustível. Nas rotas muito curtas a velocidade acaba por não trazer grandes vantagens, e traz a desvantagem do consumo. Enquanto o avião é bem mais económico que os jactos, a verdade é que gasta mais do que o ATR72.

Mas de facto parece que houve uma mudança de ideias a meio desta renovação de frota, veja-se o teste a que estiveram sujeitos o Q300 e o ATR72 que foram ao Corvo, e agora aparece uma escolha por modelos diferentes... No começo só se devia estar a pensar nos Açores, e agora parece haver uma nova lógica de operação inter-regional. Vamos ver como as coisas ficam afinal. A ATR é capaz de ter alguma razão no que está agora a alegar.
Rui Medeiros disse…
http://www.correiodosacores.net/view.php?id=7053
Anónimo disse…
É obrigatório comprar em exclusivo a uma das companhias ? Porque não uma solução mista, pressupondo que os comentários técnicos aqui enunciados são válidos ...
A questão que se põe é que isto não será apenas uma mera aquisição de aviões ... haverá alegadamente outros interesses em jogo ...
Rui Medeiros disse…
A opção mista traz desvantagens em termos de custos de manutenção, tripulação e outras possíveis especificidades de operação. Em alguns casos de requisitos muito diferentes podem mesmo acabar por ser a melhor opção.
Neste caso penso que não.
Anónimo disse…
Isto começa a cheirar a esturro...
Anónimo disse…
"A saúde no Pico

1. Há dias um jovem picoense sofreu um grave acidente de viação na Piedade. Foi transportado ao Centro de Saúde das Lajes, (a 20 Kms), que devido à incapacidade de meios o enviou de ambulância para a Madalena, (a 36 kms), afim de tomar a lancha para a Horta ( a cerca de 30 minutos). Aguardava-o uma ambulância que o levou ao Hospital daquela ilha. Após observação médica e face à gravidade do caso, o doente foi enviado de ambulância para o Aeroporto da Horta (10 kms) com destino a Ponta Delgada para dar entrada no Hospital do Divino Espírito Santo (pelo menos 60 minutos).
Doentes em casos comprovadamente graves não deveriam ser de imediato transferidos da própria ilha, em transporte aéreo mais rápido a fim de ganhar-se tempo nos cuidados médicos urgentes em situações de risco de vida, como era o caso?

2.A Força Aérea Portuguesa procedeu a 12 de Setembro ao transporte para o hospital da ilha Terceira, de um tripulante de um navio mercante, que sofria de “fortes dores no peito”. Um helicóptero Merlin EH-101 transportou o tripulante polaco, 49 anos, desde o navio “Hood Island”, que se encontrava a cerca de 120 milhas da ilha das Flores, até ao hospital do Santo Espírito. A Marinha, através do Centro Coordenador de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada, recebeu a informação directamente do navio para transferir o tripulante “urgentemente para uma unidade hospitalar”. Foi desencadeada uma operação de evacuação médica que mobilizou, além do helicóptero, um avião Aviocar C-212. (Lusa-AO)
3.No Pico um doente dirigiu-se, há dias, a um centro de saúde, para ser observado devido a insuficiência cardíaca. O médico mandou-o para casa e alegou não haver na Horta cardiologista disponível. O paciente não melhorou, telefonou a um cardiologista do Hospital de Angra que o aconselhou a seguir para a Terceira. Lá foi, a expensas suas, e dada a gravidade da doença, foi enviado de urgência para Lisboa para intervenção cardíaca.

4.Dezenas e dezenas de pessoas residentes no Pico passam diariamente o Canal Pico-Faial para exames e consultas médicas no Hospital da Horta. Custeiam os transportes intra e inter ilhas, perdem horas a fio, dias de trabalho e, por vezes, não ficam despachadas no próprio dia.

5. Dezenas e dezenas de pessoas residentes no Pico atravessam diariamente o Canal Pico-Fial para tomar avião no Aeroporto da Horta com destino a Lisboa e às outras ilhas, por falta de voos na Ilha Montanha. Pagam os transportes no Pico, no Canal e no Faial e, por vezes, estão sujeitas a pernoitarem na Horta por não haver lancha ao fim do dia para o Pico.

6.Situações destas ocorrem, vezes sem conta e pouco ou nada se faz para alterá-las. É frequente fazer-se inquéritos/sondagens para investigar o número de veículos que passa numa determinada zona, para avaliar a actuação das medidas governativas, para conhecer a aceitação de um determinado produto comercial.
As questões da saúde e dos transportes aéreos no Pico justificam plenamente uma sondagem porta-a-porta e cara-a-cara à população e não através do telefone fixo feita a partir de Ponta Delgada.
A frieza dos dados sobre a opinião dos picoenses justificará, por certo, a tomada de outras medidas governamentais mais adequadas ao sentir e ao viver da maioria da população. Tomar medidas propostas por grupos de pressão ignorando o interesse e o bem comum de todos é gerir interesses locais ou paroquiais cuja transitoriedade mais cedo ou mais tarde acabará por destruir o interesse público. No Pico, esta situação acontece porque a política de saúde nunca foi resolvida a contento do cidadão comum."
direitos de autor JGA
Anónimo disse…
Pois infelizmente isso e verdade,mas foi o pessoal do pico que quer o aeroporto e nao pensou que seria melhor um hospital,pois agora ja querem tudo.E nos em sao jorge como e?
Queremos nao so voo para lisboa como um hospital,mas primeiro o hospital porque nao vamos fazer as mesmas tolices e exigencias que os picarotos.
Anónimo disse…
O Lisboa Pico não se realizou
Ou seja foi para a Terceira
E o vento não é sul
Anónimo disse…
A TAP não foi ao Pico por causa da visibilidade que era reduzida na altura.
Mas a sata passou de manha de P. Delgada e depois foi para a Terceira
Anónimo disse…
Se a TAP ,no único vôo que faz por semana para o Pico, já não vai com vento Norte,significa que afinal o aeródromo não é tão operacional como alguns querem fazer crer.
Anónimo disse…
Deixem-se disso, afinal já disseram que o voo da TAP divergiu por causa da visibilidade, coisa que será resolvida com o ILS.
Anónimo disse…
Quem disse que foi por causa da visibilidade? Não há nevoeiro com vento norte!!!!! e pelo andar da carruagem, quando houver ILS já não há TAP!!!!!
Anónimo disse…
Quando chove a sério onde mora continua a conseguir ver 5km?? No Pico não! Esteja o vento de onde estiver.
Anónimo disse…
Afinal a chuva também afecta a operação no Pico,não é só na Horta!!!!
Anónimo disse…
O cancelamento da TAP no Pico foi devido ao vento forte e chuva,segundo informação do Comandante.
Eu vinha nesse vôo.
Cumprimentos,
Jorge
Anónimo disse…
Vamos então tentar tirar o assunto a limpo. Sr. Jorge, sabe dizer se chegaram a fazer uma aproximação? A visibilidade estava reduzida por causa da chuva na zona do aeroporto?
Anónimo disse…
Não me pareceu ter havido aproximação,mas não tinha visibilidade para o exterior porque vinha na cadeira da corredor.
Cumprimentos
Jorge
Anónimo disse…
http://novo.sata.pt/repositorio/web/10469-0aa354-MemorandoRenovaodeFrota.pdf
Anónimo disse…
Não foi no coliseu, foi no Teatro!!