Ainda as limitações de vento do Pico

Depois da publicação das informações sobre o aeroporto do Pico no AIP gerou-se uma discussão sobre as limitações de vento que lá vêm publicadas.
Escrevo de novo sobre o assunto porque fica efectiva a 10 de Abril uma emenda ao AIP onde se corrige o parágrafo que fala nessas limitações, passando a lá estar a palavra que faltava... Recommended.

Podem ver a emenda em:

http://www.nav.pt/ais/airacs/LP_Amdt_A_2008_AIRAC_004-08_en_P4.pdf

Comentários

Anónimo disse…
Mas parece obra do destino,mais um voo da TAP que saiu do Faial hoje, porque nao aterrou no Pico!!!!
Mas o mais interessante e que foram 132 passageiros na partida,mas apena 32 do Pico porque os outros 100 eram da Terceira.
E agora respondam-me.Como querem mais voos para o Pico???
Mas dou uma opiniao para nao andarem a divagar,vejam a taxa de ocupacao dos voos para Lisboa...
Anónimo disse…
Pelo que disse o Sr. anónimo e confirmei com a taxa de ocupação dos voos,não é viavel e até podemos dizer que é moralmente incorrecto pedir mais ligações para Lisboa, quando apenas em 30 minutos estão na Horta e tem mais ligações.
Pela lógica todas as pessoas que moram a mais de 30 minutos em Portugal vão exigir um aeroporto.
Santa paciencia!!!! Já começa a irritar a falta de visão dos Picoenses.
Anónimo disse…
Com o andar da carruagem ,o próximo argumento a utilizar pelos nossos vizinhos do Pico,é que as estatísticas sempre a descer nos movimentos é culpa do Faial, porque os aviões cheios que iam para o Pico foram desviados para o Faial.
Anónimo disse…
Recomendado ou não 20KTS são 20KTS.
Pela minha experiencia como PLA cumprirei sempre com Recomendações publicadas.
Rui Medeiros disse…
Os voos da SATA Internacional para a Horta, até hoje em Fevereiro, têm uma taxa de ocupação média de 42% e 38%, para o voo de vinda e ida respectivamente.
Em Fevereiro de 2007 os voos para o Pico tiveram uma taxa de ocupação de 45% e 23%, mas contando com os passageiros da terceira a ocupação fica nos 76% e 70%.
Ou seja, com escala na Terceira os voos do Pico são muito mais viáveis que os voos para o Faial.
Como se pode ver as estatísticas tem destas coisas, podem ser lidas ou mesmo feitas à medida de cada um.
Contudo não se pode negar que a taxa de ocupação dos voos do Pico são baixas de Inverno, mas deve-se notar que mais um voo não deverá baixar esta taxa como seria intuitivo, pois ninguém no Pico espera uma semana para apanhar um voo para Lisboa.
Nota: tive acesso às estatísticas do voo TAP para o Pico de Novembro de 2006 a Agosto de 2007, quem as quiser ver é só mandar-me um mail. As do Faial foram feitas a partir dos dados disponíveis no site da amadeus, daí só saber dados da SATA.

Ao Sr. Padre, pergunto onde está a estrada que me liga ao Faial em 30 minutos como faria no continente? Pico, S. Jorge e muitas outras ilhas tem aeroporto porque são ilhas, ponto final, não faz qualquer sentido comparar a nossa realidade com o continente.

Ao Falcão, 20 nós são de facto 20 nós, e no dia que lá for e tiver de cancelar com 15 respeitarei a sua decisão, concordará no entanto que limites rígidos na realidade do Pico não fazem muito sentido, e deve-se respeitar também quem lá aterra com toda a segurança com 25.
Anónimo disse…
Mesmo tendo que dividir o total de passageiros transportados numa semana por cinco vôos,o Faial consegue garantir a mesma ocupação que o Pico, que tem apenas um vôo semanal.
Como se vê, a estatística está correcta,ou seja, o Faial tem cerca de quatro vezes mais passageiros que o Pico.
Porquê? Porque o mercado assim o determina.
Anónimo disse…
Respeito a decisão dos colegas que aterrem no Pico com mais de 20KTS do quadrante Sul,mas se acontecer algo desagradável,essa decisão será considerada nas conclusões do inquérito!
Anónimo disse…
Hoje, não resisto à tentação de citar um Homem de causas. Um lutador incasável que nem a morte foi capaz de calar: "O que mais me preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem carácter, dos sem ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons."

Martin Luther King
Anónimo disse…
Muito em cima da onda anda quem conta os passageiros à unidade... Se o número está correcto no referente aos passageiros do voo de Lisboa do dia 26, como é sabido uma andorinha não faz a primavera, e seria também bom adiantar os voos em que para o Faial vão 30 e 40 passageiros - com metade deles do Pico. Qual o medo de dividir os voos com o Pico, em vez de forçar os passageiros do Pico a atravessar o canal? Se os passageiros do Faial mbém o fizerem em sentido contrário uma vez ou outra, não adoecem.
O Sr Padre de S. Jorge anda muito inquieto com o Pico. Acha que a sua ilha teria mais capacidade de gerar tráfego? É melhor vestir a camisola do Pico, pois que havendo boas ligações marítimas S.Jorge-Pico pode vir para cá tomar o avião para Lisboa, em vez de ir para a Terceira ou Faial... Sejamos razoáveis. o Corvo também irá pedir voos para Lisboa, nessa lógica.
Ao Pai: os passageiros não são desviados - não têm é alternativa!
Ao padrinho: Pensei que já tinha chegado à "luz da razão" - mas pior que um cego é quem não quer ver: Ainda não entendeu que a ocupação dos seus queridos voos do Faial é feita com grande número de passageiros do Pico?
Anónimo disse…
Só sei que a custa das obras, o pico vai ter mais uns quantas passageiros e ate secalhar no voo da tap a terça e quem sabe ate o pico VAI TER MAIS VOOS TAP graças aos jorgenses durante 2 meses, pois o nosso aeroporto vai ficar inactivo 2 meses +/- por causa das obras, mas ate pode ser mais atp's.
Anónimo disse…
Bem n minha opinião e de mais uns quantos jorgenses, e acho que era justo para todos, era em vez da tap que passa na terceira apos sair do pico, passar por sao jorge, mas ja sair reabastecida, da ilha do pico...tanto ajudava o pico aumentar o x% de passeiros como ajudava sjz a ter tbm voo, e ajudava o governo a poupar dinheiro pois n ia gastar dinheiro em FUEL em sjz. VOO LISBOA - PICO - SJZ outros dias fazia o vice-versa LISBOA - SJZ - PICO -LISBOA....para um futuro melhor, abraços
Anónimo disse…
Sr. Rui pelos vistos os 30 minutos nao tem de ser em estrada,mas a distancia para chegar,e se todos os portugueses estivessem a 30m de nao tinham a vergonha,como voces de pedir mais voos.
Ate julgo que se a TAP viesse ca, nao serviriamos so o Pico, como ate poderiamos servir a Graciosa.
Ao Sr.Xavier em vez de poeta devia-se informar-se melhor sobre a realidade de Sjorge,e se quiser posso lhe dizer que tem mais camas que o Pico so com um Hotel.
Que Deus vos abencoe!!!
Anónimo disse…
O comentario do Sr.falcao so veio confirmar o que ja se sabia do profissionalismo dos nossos pilotos.Limites sao limites independentemente do interesse de algumas pessoas.
Ao Sr. two-way channel:Voces(pico) ja tem boas ligacoes a Horta e estao sempre reclamando,mas se for ligacoes de Sao jorge ja serve para ir apanhar o voo para Lisboa...por favor sejam honestos.
Se calhar o pessoal do faial ate tem razao.
Que Deus vos abencoe!!!
Anónimo disse…
Caro Rui, duvido muito dos numeros que apresentou na ocupação referentes ao PICO/TERCEIRA e ao FAIAL....

gostava de saber onde os foi buscar... espero que não sejam do AMADEUS porque esse coitado.... nunca está certo, nem sequer nos lugares disponiveis...

Bem Haja,
Joao Braga
Rui Medeiros disse…
Como está na nota, voos da SATA Internacional através do flight status da amadeus. Têm a desvantagem de só ter disponível os voos do dia em que se consulta, logo tenho guardado os dados ao longo do mês.
Para os números da TAP no Pico, mande-me um mail e terei todo o gosto em enviar-lhe o que tenho, bem como os que tirei do amadeus.
Anónimo disse…
Acho que deviam, ver isto.
http://rotadashortencias.blogspot.com/2008/02/porqu-o-tringulo.html

Acho que é tempo de mudar algo...
A ideia Triângulo, pode ser muito bem uma solução.
Anónimo disse…
Ter ligações mistas marítimas-aéreas quando tal já não é necessário (ao padre: e é agui que está a razão de partilharmos o que já temos com outros, como os picoenses o fizeram até agora em relação ao Faial) é um fraco consolo e frustrante para os piconses - a tradição de prestar vassalagem a outra ilha devido aos pergaminhos bolorentos já passou. E revolta ver uma estrutura subaproveitada!

Estranho que os nossos políticos estejam enfeudados aos (seus)superiores interesses partidários - sobretudo os da situação,o que vem dar razão aos padrinhos que afirmam que as coisas se passam pela lei do mercado. Sabem muito bem que não é assim. Quem se escuda em estatísticas, que podem até ser rigorosas e científicas mas não traduzem a realidade, porque os passageiros que engrossam o caudal estatístico do Faial tem os tais cerca de 30.000 do Pico, não tem argumentos.

E não há sensibilidade para nada ver nas sensatas palavras de A. Xavier.
Já não há paciência para manter este diálogo de surdos e de cegos...
Anónimo disse…
E agora que a TAP ao ler o novo serviço público de transporte aereo para os açores está em vias de não concorrer a este serviço porque não foi ouvida pelos governos regionais e da républica?
É que só depois de publicado em diário europeu as companhias podem concorrer a estas rotas.
Penso que se entrou no brincar ao aviões em ilhas muito pequenas tanto em habitantes como em passageiros movimentados ,o que não está no horizonte das companhias aereas quer nacionais,regionais ou esrtrangeiras.
Penso ,posso estar errada,mas que a politica (regional) neste momento não tem força para se sobrepor aos interesses finaceiros das companhias aereas e obrigá-los a realizar percursos altamente defecitários.
O que tecnicamente era impossivel mas poiliticamente tinha de ser já la vai este tempo
Penso e até concordo como alguem já diz que
Os Açores terão uma única porta de entrada na Região (Portas do Mar) para ligações aéreas e marítimas para o exterior, quedando-se a Terceira como porta alternativa! O resto?
Serão simples ilhéus, habitados ou não...veremos!"
Anónimo disse…
Em relação ao comentário do bispo sobre o publicado no Blog "Rota das Hortências", trago para aqui a minha opinião, que também lá deixei:

Não se trata de haver ciúme ou dor de cotovelo de uma determinada ilha - aquela que foi sempre a mais beneficiada das políticas, como capital de distrito, e dos pergaminhos ancestrais de superioridade (já caducos). Estes factores de desenvolvimento favoreceram o Faial, independentemente do querer ou actividade das outras ilhas. Trata-se, tão só, de colocar o Pico - não só ao nível dos transportes, no caso presente, aéreos, como também no acesso aos cuidados de saúde - no lugar a que tem direito, não obstaculizando o seu desenvolvimento com políticas penalizadoras como é não favorecer a entrada/saída de/para o exterior utilizando o seu aeroporto. Como é sabido, o aeroporto da Horta capta quase todo o movimento gerado pelo Pico de/para Lisboa, e algum inter-ilhas pois que as ligações pouco servem os passageiros do Pico (O contrário é que não acontece…). Que mal há em reivindicar mais voos no Pico, considerando mesmo a complementaridade dos dois aeroportos – mas em equidade: a distância do canal é a mesma nos dois sentidos? É justa a disparidade de voos de 5 para 1, e ainda mais gritante no Verão, de 14 voos para 2 semanais? Se acham que sim, então não há conversa possível. Atenda-se à dimensão e potencial de desenvolvimento de cada uma, e não se comprometa, ou adie, o progresso.
Sei que o número de camas, é sempre dado como justificativo, mas esse não chega ao dobro Faial versus Pico. Nesta lógica, a razão 2/1 aceitar-se-ia Até 3/1 concederíamos – lá está a tradição a ditar leis... O estado actual é que é clamoroso. Não se trata de estar contra o Faial, mas contra a falta de actividade de quem de direito, sobretudo políticos da Região e do Pico que não defendem esta ilha à mesa dos acordos de Serviço Público de transporte aéreos com o Governo da República.
Para além disto, é claro que também me toca o esvaziamento de todas as ilhas em favor da do Arcanjo, mas também se compreende que lá estão mais de metade dos açorianos, factor que não é, propositadamente, tido em conta nos “confrontos” Faial-Pico, em que, por aqui, por terem populações semelhantes, a dotação de meios e oportunidades seria equiparável, desfazendo o tradicional ascendente de uma em relação à outra. É preciso que aqui também haja lógica.
Plenamente de acordo com o “Triângulo” desde que não haja um ângulo de 90º e os outros de 45º. Vamos construí-lo a 60º para as três ilhas?
Anónimo disse…
Vejamos meus caros,
É do interesse de todos os açorianos que tenham um aeroporto no Faial, todas as ilhas têm o direito de dar aos seus ilhéus todas as condições de vida, e para se viver à grande à que ter um bom emprego (já nem falo em trabalho).
O que aconteceria se os voos do Faial passassem a ir para o Pico ou para São Jorge? para onde iriam trabalhar os faialenses, note-se que não têm muito mais do que um aeroporto, uma assembleia (ups é só para políticos), também têm o DOP (ups é só para cientistas formados), e hoje em dia quem quer ir à pesca?
Sem nada disso em vez de Faial podiam designa-la por Alcatraz, ficava bem mais apropriado...
Anónimo disse…
Então se a TAP não concorre à rota Pico-Lisboa por alguém ter andado a dormir na forma, venha a SATA Internacional. Talvez possaser alternativa, e servir melhor o Pico.
Anónimo disse…
Alcatraz, mas que falta de bom senso Sr. Bispo. Um membro do clero não trata assim os seus semelhantes. Alcatraz, ou colónia de férias dos faialenses tem sido o Pico durante muitos anos. Vê-se logo que o Sr. não sabe o que diz. Então o Faial só tem um aeroporto, uma assembleia e o DOP. E o Pico o que tem? Se tivesse só metade disto já seria uma satisfação. Mas não, o que têm? Um aeroporto que é um elefante branco e...AH! o vinho, sim esse é bom mas também não será todo. O Faial tem um aeroporto internacional (Anexo 14 ICAO)que tem tráfego, não tanto quanto seria desejável mas já é razoável, mas isso não foi conseguido de um dia para o outro, demorou muitos a atingir este nível. Sim, porque no início o voo também era feito com escala na Terceira. O que vejo é que os srs. do Pico querem ter tudo de um dia para o outro. Não se pode ter tudo de um dia para outro o que noutros locais demorou anos e com muito sangue, suor e lágrimas. Há que ser humildes e saber esperar pela oportunidade certa, mas se calhar vão ter mesmo tudo de mão beijada, pois já se viu que este governo não gosta do Faial e faz tudo por uns míseros votos no Pico, sim porque foi por causa disso que construiram o aeroporto que vocês têm hoje. Mas adiante. Também temos a assembleia, que praticamente todos os meses gera ocupação nas nossas unidades hoteleiras. E o Pico? Temos o DOP que é uma estrutura de investigação muito prestigiada a nível internacional. E o Pico? E agora Sr. Bispo, o que temos mais? Um Hospital e também um centro de saúde. E o Pico? 3 centros de saúde que todos juntos não valem um. Temos um porto em condições, que movimenta muita carga. E o Pico? Se calhar o governo também vai oferecer um. Temos uma Escola Secundária ao nível das melhores do País. Temos Escola Profissional totalmente renovada. Temos uma das melhores marinas ao nível internacional, sempre com lotação esgotada, e na época alta nem se fala. Somos o porto de abrigo dos barcos da Transmaçor. Temos o Peter Café Sport, um dos cafés mais conhecidos a nível internacional. Temos várias Direcções Regionais, etc, etc, etc. Não vale a pena continuar pois seria estar a bater no ceguinho.
Deus nos abençoe a todos porque bem precisamos.
Anónimo disse…
Este cardeal do Faial é ceguinho e não quer ver que o desenvolvimento do Faial se deveu em muito ao Pico. O Pico só não progrediu mais porque foi espoliado dos seus direitos e sugado/canibalizado/etc..ado pelo Faial. Claro que não me refiro aos faialenses actuais (só tenho algo contra os "ceguinhos") e dos antepassados só haverá uns certos Governadores-Civis e autoridades locais e nacionais que prejudicaram o Pico preconizando políticas antigas - que sustentaram pergaminhos bolorentos - e que ainda não morreram... Ah, e gostariam que continuássemos humildes...
Diz-se que os locais deveriam lutar mais. Como, se esbarram em muros e lhes dificultam a "vida"? E se são mais conformados (serei uma das excepções?), aceitando como fatalidade do devir o que não tem que o ser. Nem tudo depende do querer...
O desenvolvimento não cai por decreto, mas é preciso motivá-lo com decisões que não comprometam o futuro. Amigo! (mas inimigo do Pico): O governo não tem "oferecido" ao Pico nem o que o Pico tem direito. Se assim fosse, muito do que faz a vanglória do cardeal e que "aterrou" no Faial, estaria no Pico, (dispensamos o Peter)inclusive o seu amado e "internacional" aeroporto, que estava projectado para o Pico, antes do do Faial nascer. Imagine só que os Picoenses tinham alternativa para Lisboa? Muito menos passageiros e voos teriam, não era?
Haja quem reponha a História nos seus trilhos. Ai a saudade dos senhores feudais de quem o Pico é colónia!... Este sentimento de revolta nasce desta visão de subordinação. Porque é que um pedaço de terra - quase ilhéu - e com potencial quase esgotado, há-de ainda condicionar o crescimento da 2ª maior ilha dos Açores?
Acho, afinal, que lhe estou a dar muita importância, ó cardeal. Mas para que não haja tentações de outros embarcarem no mesmo tom, fica o reparo...

Isto é assunto muito sério para brincadeira de blog!

(Isto agora já não: Assim não vamos lá! Um duelo já! Quem fornece as pistolas?
Anónimo disse…
Esta é a primeira vez que aqui venho,e vejo que existe uma rivalidade entre a ilha do Pico e as restantes,pelo menos do grupo central.
Na minha opinião o Pico só tinha a ganhar se conseguisse trabalhar em conjunto com as restantes,digo isto como homen do Pico e com muito gosto.
Olha rui,é salutar a troca de ideias e deves continuar com este blogue.
Anónimo disse…
Mr. two-way channel, o problema do Pico e de alguns picoenses é exactamente esse que demonstra nos seus comentários, ou seja, a mania da perseguição. O Pico teve pouco durante alguns anos exactamente por causa desse clima de guerrilha que os srs. semeiam. E Olhe que tiveram pouco não por causa dos srs. feudais desta pequena ilha que têm em frente que é o Faial. O pouco desenvolvimento de que tanto fala deve-se às constantes desavenças internas na vossa ilha, sim entre os diferentes concelhos. Se um tem, o outro também tem de ter. Assim não vamos lá. O Faial só tem um concelho e está tudo dito. Estão a pagar pelo facto de serem a 2a maior ilha dos Açores em território e por não se entenderem internamente. Enquanto não se entendem os outros aproveitam. Sempre foi e sempre vai ser assim em qualquer parte do mundo. Quanto a ser inimigo do Pico não há nada mais falso. O contrário, quanto a si, talvez seja verdade. Na verdade gosto muito do Pico, para passar uns dias, é verdade, pois não há nada como a nossa terra como deve muito bem compreender. Eu compreendo que todos queiram puxar a brasa à sua sardinha, é normal, não é preciso fazê-lo deitando os outros abaixo, como constantemente é feito por algumas "pessoas" neste blog. O objectivo do blog seria falar do Pico e dos aviões mas pelo que vejo fala-se mais do Faial do que outra coisa.
Que Deus olhe por estas ilhas de bruma e nos oriente a todos no bom caminho, o da paz e harmonia entre todos. Um bem haja a todos.
Anónimo disse…
Ó Sr. Bispo, essa do Aeroporto da Horta só servir para dar emprego aos Faiais, não lembrava nem ao diabo.
Muito deve custar aos Srs Controladores do Faial ouvir uma coisa dessas, depois de trabalharem gratuitamente para o aeródromo do Pico desde que abriu.
Anónimo disse…
Já que o proprietário do blog tem contemporizado com esta discussão, aqui vai o capítulo final:

Ao sr/sra Cardeal:
A justificação para o "atraso" do Pico com base na desunião ou desavenças internas e entre concelhos está gasta e mais que gasta. Até foi usada como justificação para os decisores externos favorecerem outrem (já sabe quem...) Aproveitamento sagaz de algum desentendimento relativo a coisas menores, se é que tal desacordo existiu alguma vez.
Não estou a culpabilizar ninguém em particular, nas há-de convir que muito do que outrora foi decidido - aeroporto inclusive, que, de facto, até esteve planeado, em tempos idos, para o Pico, muito antes do da Horta existir - comprometeu o desenvolvimento do Pico.
O que expresso nos meus comentários é a mágoa (e revolta, claro!) por isto ter acontecido desta forma em desfavor da nossa ilha e querer vincar a necessidade inabalável de corrigir o mal feito.
No caso presente, uma distribuição mais equilibrada de voos pelas duas ilhas, iria trazer benefícios ao Pico. Para quê contrariar a existência de mais voos do Pico, quando a estrutura aeroportuária existe? Poderá no íntimo, como beneficiário indirecto desta mais-valia que é o acréscimo de movimento do aeroporto da sua ilha, é não querer perder os passageiros do Pico que demandam esse aeroporto, com o de cá estar subaproveitado. Sabe que não é possível gerar muito tráfego na situação actual. Ninguém adia a sua viagem por uma semana. Concordo que ainda falta alojamento na ilha, factor importante para o turismo. Mas não é este movimento turístico, que até pode tardar que eu defendo. Lá chegaremos. Não iremos ficar eternamente assim, mesmo que os transportadores só vejam a frieza dos números e desconheçam a origem dos passageiros nos aeroportos mais movimentados à custa dos vizinhos. A ilha há-de falar por si! O pior é que levará mais tempo, se se mantiver o actual modelo de transporte.
Creia que não há animosidade contra ninguém, a não ser quem preteriu e não fomentou o progresso desta ilha.
Rui Medeiros disse…
Caro falcão, sem apoiar os comentários que o levam a escrever deixe-me no entanto dizer o seguinte:
O aeródromo do Pico não é controlado! Não há assim controladores a trabalhar para o Pico no sentido literal da palavra. A torre da Horta controla sim o sector de aproximação que abrange Pico e S. Jorge. Um dia que o Pico venha a ter torre fará todo o sentido que a torre da Horta continue controlar a aproximação, dada a pequenez do espaço aéreo envolvido. Aliás nem são possíveis aproximações IFR simultâneas aos dois aeroportos, tal é a proximidade e orientação das pistas.
E não se pode dizer que sejam controladores muito ocupados. Assim, não será justo dizer que trabalham para o Pico de graça, a NAV paga-lhes para controlar um sector de aproximação, que inclui Pico e S. Jorge.
Anónimo disse…
Sem duvida que os controladores trabalham sem ganhar nada com o aeroporto do Pico,e essa e mais uma, em que pensam que e so ter aeroporto e o resto dos acorianos pagam os prejuizos.
Anónimo disse…
Está mal informado Sr. Rui.
A Aproximação da Horta controla o Tráfego que opera entre a Terceira,Graciosa,S.Jorge,Pico,
Faial,Flores e Corvo, e para isso concerteza que está paga pela sua entidade patronal.
Dada a próximidade da Horta e Pico, tão próximo que não pode ter aproximações IFR em simultâneo, a Torre da Horta controla o tráfego do Pico como se de um aeroporto com duas pistas se tratasse.
Rui Medeiros disse…
Estamos a dizer o mesmo por palavras diferentes. Sim é verdade que a aproximação da Horta controla aviões em rota, em rotas como PDL-FLW TER-FLW, que passam na vizinhança do Faial, mas só faz o verdadeiro serviço de aproximação ao Faial, Pico e S. Jorge.
É o trabalho deles, só não compreendo porque acha que devem receber mais por terem esta peculiaridade, quando nem assim lidam com grandes volumes de tráfego.
Ainda para mais quando o aeroporto do Faial e do Pico nunca podem ser vistos como independentes do ponto de vista do controlo aéreo, e mesmo que venha a existir uma torre no Pico, terá de ser tudo coordenado com a Horta, fazendo todo o sentido que o controlo de aproximação continue a ser feito por eles, fazendo o Pico o serviço de torre e requalificando o aeródromo como controlado.
Anónimo disse…
So falta agora o aeroporto do pico passar a ser controlado.
Realmente...la vamos nos pagar outra vez a factura dos nossos amigos.
Em s.jorge tambem podemos ter aeroporto controlado,temos os mesmos direitos.
Anónimo disse…
Voltando ao verdadeiro assunto do tópico, ou seja, as limitações de vento do Pico, espero que tenham tido a oportunidade de ver a notícia que apareceu em todos os telejornais do três canais generalistas portugueses, RTP, TVI e SIC, relativa a uma aproximação de um avião com cerca de 140 passageiros a bordo no aeroporto de Hamburgo na Alemanha em condições de vento muito forte. Se viram, com certeza observaram que não se deu uma tragédia por muito pouco. São as tais situações de "arriscanço" que já por aqui se falou. Ainda bem que não aconteceu nada. Não nos devemos vangloriar porque um avião aterrou com vento acima do recomendado num determinado sítio, devemos sim tentar zelar pela segurança de todos. Mais vale cancelar um ou dois voos de vez em quando do que cancelar de vez a vida de muita gente. Pensem nisto. Deus nos abençoe a todos.
Rui Medeiros disse…
Estava à espera de um comentário deste tipo...
Sim, tem tudo a ver...
METAR desse dia EDDH 011350Z 29030G44KT 8000 BKN029 BKN120 07/02 Q0989 TEMPO 30035G55KT 4000 SHRA BKN008

E estão a ver uma tentativa de aterragem na pista 23, existindo uma pista 33 no mesmo aeroporto...

Tem tudo a ver com os 20 kts do Pico...
O problema no Pico é que com vento sul podem gerar-se grandes variações quer de intensidade quer de direcção, que se estiverem presentes podem dificultar ou mesmo impossibilitar a aterragem. Acontece que por vezes estão os tais 20 nós, mas não existem as tais variações. É isso que não está devidamente estudado, é isso que varia de dia para dia, é isso que me faz defender que os limites do Pico não devem ser rígidos, mas devem existir para alertar os pilotos para as condições que podem estar presentes de modo a que venham prevenidos e ao menor sinal de instabilidade é só divergir.
Anónimo disse…
Isso nem parece do Rui!?!?
20 kts sao 20 kts independentemente das variacoes,desde que atingim os limites nao sera porque o sr.Rui quer, que se vai por em causa a seguranca,vejo que ainda tem muito que apreender como se trabalha na aviacao independentemente dos interesses ou carolices.
Ja agora aquilo era um METAR ou TAF??
Rui Medeiros disse…
É mesmo METAR apesar do TEMPO

23020KT são 20 nós

23020KT 180V270 são 20 nós bem diferentes

23010G20KT 180V270 são outros 20 nós ainda diferentes.

Se estiverem 20kts sempre direitinhos, sempre certinhos mesmo do sul no Pico qual é a dificuldade de se aterrar? Agora o que acontece é que o que acabei de dizer muito dificilmente acontece no Pico, mas e se for sudoeste? Já pode ser diferente, mas sudoeste ainda fica dentro dos limites de 20 kts.
Será que desta consegui fazer passar o que quero dizer?
Anónimo disse…
Desculpe mas METAR nao era de certeza, depois nao existe flexibilidade nem rigidez, na aviacao os numeros sao exactos, e com a formacao que esta a fazer devia saber disso.(falta alguma experiencia)
Agora a variacao e o vento Sul, ou desse quadrante, voces nao conseguem acabar com ele, e os limites nao podem nunca ser flexiveis.
Rui Medeiros disse…
Não nego falta de experiência, mas é um METAR! Note que faltam as horas em que seria válido para ser TAF. Verifique bem as regras do METAR e verá que pode conter o TEMPO na parte trend forecast se bem que não é muito usual aparecer.
Na aviação muita coisa é exacta sim senhor! Mas na meteorologia não. Não é raro ver-se no Pico as mangas a dar vento de cauda nas duas pistas. Aterraria assim se estiverem 15 nós? E por aí além, já me contaram de estar a ser reportado vento calmo de norte nos anemómetros do aeroporto e estar turbulência suficiente na final para ser necessário divergir, o vento de facto estava de sul no geral... O contrário também acontece, se bem que menos vezes. Acho que já expliquei bastante o meu ponto de vista, e quem vive no Pico ou voa para lá já deve ter visto os mais variados fenómenos que ele pode provocar.
Anónimo disse…
Sera que o Rui pode dizer um site para ver metar ou taf do aeroporto do Pico?
Rui Medeiros disse…
Infelizmente ainda não estão disponíveis os METAR do Pico online. Disseram-me que isto deverá acontecer a médio prazo.
De qualquer forma fica aqui o link para o site que costumo utilizar:
http://adds.aviationweather.noaa.gov/metars/
Anónimo disse…
Olá a todos. tenho reparado que isto tem andado um pouco parado. Só por curiosidade gostaria de saber qual o METAR de hoje no Pico, à hora do voo sp652 TER/PIX 16:40 UTC. Mais um cancelamento. É o tal vento do quadrante Sul. Só que deste vez não era o comandante dos "arriscanços". Assim é que deve ser, apostar na segurança. Se alguém souber alguma coisa... Que Deus nos continue a abençoar a todos.
Rui Medeiros disse…
Ainda sobre este assunto encontrei uma entrevista antiga do diário insular, onde me parece pantente a vontade de deitar a baixo o aeroporto do Pico por parte do entrevistador.
Qual é a necessidade disso?

"ALFREDO POLENA, DIRECTOR AEROPORTOS GERIDOS PELA SATA
Aeroporto do Pico está em parâmetros normais
29/Janeiro/2008


O aeródromo do Pico passou a estar referenciado no AIP Portugal, que refere penalizações à operação derivadas da presença da montanha do Pico e que parecem importantes, sobretudo com ventos do quadrante Sul (limitação de 20 nós como intensidade máxima de vento). Trata-se de uma novidade ou a situação já era conhecida e referenciada na literatura aeronáutica?

O aeroporto da Ilha do Pico, referenciado anteriormente no M.P.C. (Manual do Piloto Civil), passou a estar divulgado no AIP (Publicação de Informação Aeronáutica), devido ao facto de ter passado a ser considerado um aeroporto reunindo as condições para operação internacional.
As limitações realistas, não severas, estão em vigor desde 1982, ano da inauguração e são devidas à análise da Direcção de Operação de Voo da Sata-Air Açores. A publicação em AIP é fruto da informação prestada pela Sata Aeródromos, gestora do aeroporto, e não impostas pelo INAC.
Não será despiciendo referir que com a excepção do APT de Stª Maria, todos, repito, todos os aeroportos da Região têm limitações superiores às dos aviões que neles operam.


As limitações agora divulgadas à escala internacional podem ser consideradas muito penalizantes para os voos internos (SATA-Air Azores) e externos (TAP)? Quantos dias por ano costuma o Pico estar sujeito a ventos iguais ou superiores aos limites expressos agora no AIP?

A penalização na operação no APT do Pico é idêntica há que ocorre em vários aeroportos da Região e do Mundo.

“Meter” um Airbus – um avião a jacto de médio curso, quase sempre – na pista do Pico com as penalizações conhecidas e agora divulgadas internacionalmente, não será uma aventura um pouco temerária em excesso para as companhias, tripulantes e passageiros?

A doutrina operacional da TAP jamais permitiria a operação de um dos seus aviões em pistas não conformes com as exigências mundialmente aceites.

O aeródromo do Pico estará preparado para garantir, com eficácia económica – poucos cancelamentos, etc. - uma operação aérea com o exterior, regular e charter, sistemática, com aviões com as características dos que voam entre os Açores e o continente, dando resposta às ambições que a ilha do Pico parece evidenciar?

A regularidade operacional do APT do Pico está dentro dos parâmetros exigidos. Os cancelamentos devido às condições climatéricas situa-se num nível aceitável, como, aliás, ocorre em grandes e importantes aeroportos."
Anónimo disse…
O sr falcão como profissional de aviação que diz ser, devia ser mais reservado nas afirmações e justificações que dá... bem, se é que opera na região.
Anónimo disse…
o sr falcão como PLA que se diz ser e, portanto, um profissional de aviação (que opera na Região), devia ser mais cuidadoso nas afirmações que faz a respeito de ventos e limitações e do que faz ou deixa de fazer... Não lhe fica muito bem.