Depois da publicação das informações sobre o aeroporto do Pico no AIP gerou-se uma discussão sobre as limitações de vento que lá vêm publicadas.
Escrevo de novo sobre o assunto porque fica efectiva a 10 de Abril uma emenda ao AIP onde se corrige o parágrafo que fala nessas limitações, passando a lá estar a palavra que faltava... Recommended.
Podem ver a emenda em:
http://www.nav.pt/ais/airacs/LP_Amdt_A_2008_AIRAC_004-08_en_P4.pdf
Escrevo de novo sobre o assunto porque fica efectiva a 10 de Abril uma emenda ao AIP onde se corrige o parágrafo que fala nessas limitações, passando a lá estar a palavra que faltava... Recommended.
Podem ver a emenda em:
http://www.nav.pt/ais/airacs/LP_Amdt_A_2008_AIRAC_004-08_en_P4.pdf
Comentários
Mas o mais interessante e que foram 132 passageiros na partida,mas apena 32 do Pico porque os outros 100 eram da Terceira.
E agora respondam-me.Como querem mais voos para o Pico???
Mas dou uma opiniao para nao andarem a divagar,vejam a taxa de ocupacao dos voos para Lisboa...
Pela lógica todas as pessoas que moram a mais de 30 minutos em Portugal vão exigir um aeroporto.
Santa paciencia!!!! Já começa a irritar a falta de visão dos Picoenses.
Pela minha experiencia como PLA cumprirei sempre com Recomendações publicadas.
Em Fevereiro de 2007 os voos para o Pico tiveram uma taxa de ocupação de 45% e 23%, mas contando com os passageiros da terceira a ocupação fica nos 76% e 70%.
Ou seja, com escala na Terceira os voos do Pico são muito mais viáveis que os voos para o Faial.
Como se pode ver as estatísticas tem destas coisas, podem ser lidas ou mesmo feitas à medida de cada um.
Contudo não se pode negar que a taxa de ocupação dos voos do Pico são baixas de Inverno, mas deve-se notar que mais um voo não deverá baixar esta taxa como seria intuitivo, pois ninguém no Pico espera uma semana para apanhar um voo para Lisboa.
Nota: tive acesso às estatísticas do voo TAP para o Pico de Novembro de 2006 a Agosto de 2007, quem as quiser ver é só mandar-me um mail. As do Faial foram feitas a partir dos dados disponíveis no site da amadeus, daí só saber dados da SATA.
Ao Sr. Padre, pergunto onde está a estrada que me liga ao Faial em 30 minutos como faria no continente? Pico, S. Jorge e muitas outras ilhas tem aeroporto porque são ilhas, ponto final, não faz qualquer sentido comparar a nossa realidade com o continente.
Ao Falcão, 20 nós são de facto 20 nós, e no dia que lá for e tiver de cancelar com 15 respeitarei a sua decisão, concordará no entanto que limites rígidos na realidade do Pico não fazem muito sentido, e deve-se respeitar também quem lá aterra com toda a segurança com 25.
Como se vê, a estatística está correcta,ou seja, o Faial tem cerca de quatro vezes mais passageiros que o Pico.
Porquê? Porque o mercado assim o determina.
Martin Luther King
O Sr Padre de S. Jorge anda muito inquieto com o Pico. Acha que a sua ilha teria mais capacidade de gerar tráfego? É melhor vestir a camisola do Pico, pois que havendo boas ligações marítimas S.Jorge-Pico pode vir para cá tomar o avião para Lisboa, em vez de ir para a Terceira ou Faial... Sejamos razoáveis. o Corvo também irá pedir voos para Lisboa, nessa lógica.
Ao Pai: os passageiros não são desviados - não têm é alternativa!
Ao padrinho: Pensei que já tinha chegado à "luz da razão" - mas pior que um cego é quem não quer ver: Ainda não entendeu que a ocupação dos seus queridos voos do Faial é feita com grande número de passageiros do Pico?
Ate julgo que se a TAP viesse ca, nao serviriamos so o Pico, como ate poderiamos servir a Graciosa.
Ao Sr.Xavier em vez de poeta devia-se informar-se melhor sobre a realidade de Sjorge,e se quiser posso lhe dizer que tem mais camas que o Pico so com um Hotel.
Que Deus vos abencoe!!!
Ao Sr. two-way channel:Voces(pico) ja tem boas ligacoes a Horta e estao sempre reclamando,mas se for ligacoes de Sao jorge ja serve para ir apanhar o voo para Lisboa...por favor sejam honestos.
Se calhar o pessoal do faial ate tem razao.
Que Deus vos abencoe!!!
gostava de saber onde os foi buscar... espero que não sejam do AMADEUS porque esse coitado.... nunca está certo, nem sequer nos lugares disponiveis...
Bem Haja,
Joao Braga
Para os números da TAP no Pico, mande-me um mail e terei todo o gosto em enviar-lhe o que tenho, bem como os que tirei do amadeus.
http://rotadashortencias.blogspot.com/2008/02/porqu-o-tringulo.html
Acho que é tempo de mudar algo...
A ideia Triângulo, pode ser muito bem uma solução.
Estranho que os nossos políticos estejam enfeudados aos (seus)superiores interesses partidários - sobretudo os da situação,o que vem dar razão aos padrinhos que afirmam que as coisas se passam pela lei do mercado. Sabem muito bem que não é assim. Quem se escuda em estatísticas, que podem até ser rigorosas e científicas mas não traduzem a realidade, porque os passageiros que engrossam o caudal estatístico do Faial tem os tais cerca de 30.000 do Pico, não tem argumentos.
E não há sensibilidade para nada ver nas sensatas palavras de A. Xavier.
Já não há paciência para manter este diálogo de surdos e de cegos...
É que só depois de publicado em diário europeu as companhias podem concorrer a estas rotas.
Penso que se entrou no brincar ao aviões em ilhas muito pequenas tanto em habitantes como em passageiros movimentados ,o que não está no horizonte das companhias aereas quer nacionais,regionais ou esrtrangeiras.
Penso ,posso estar errada,mas que a politica (regional) neste momento não tem força para se sobrepor aos interesses finaceiros das companhias aereas e obrigá-los a realizar percursos altamente defecitários.
O que tecnicamente era impossivel mas poiliticamente tinha de ser já la vai este tempo
Penso e até concordo como alguem já diz que
Os Açores terão uma única porta de entrada na Região (Portas do Mar) para ligações aéreas e marítimas para o exterior, quedando-se a Terceira como porta alternativa! O resto?
Serão simples ilhéus, habitados ou não...veremos!"
Não se trata de haver ciúme ou dor de cotovelo de uma determinada ilha - aquela que foi sempre a mais beneficiada das políticas, como capital de distrito, e dos pergaminhos ancestrais de superioridade (já caducos). Estes factores de desenvolvimento favoreceram o Faial, independentemente do querer ou actividade das outras ilhas. Trata-se, tão só, de colocar o Pico - não só ao nível dos transportes, no caso presente, aéreos, como também no acesso aos cuidados de saúde - no lugar a que tem direito, não obstaculizando o seu desenvolvimento com políticas penalizadoras como é não favorecer a entrada/saída de/para o exterior utilizando o seu aeroporto. Como é sabido, o aeroporto da Horta capta quase todo o movimento gerado pelo Pico de/para Lisboa, e algum inter-ilhas pois que as ligações pouco servem os passageiros do Pico (O contrário é que não acontece…). Que mal há em reivindicar mais voos no Pico, considerando mesmo a complementaridade dos dois aeroportos – mas em equidade: a distância do canal é a mesma nos dois sentidos? É justa a disparidade de voos de 5 para 1, e ainda mais gritante no Verão, de 14 voos para 2 semanais? Se acham que sim, então não há conversa possível. Atenda-se à dimensão e potencial de desenvolvimento de cada uma, e não se comprometa, ou adie, o progresso.
Sei que o número de camas, é sempre dado como justificativo, mas esse não chega ao dobro Faial versus Pico. Nesta lógica, a razão 2/1 aceitar-se-ia Até 3/1 concederíamos – lá está a tradição a ditar leis... O estado actual é que é clamoroso. Não se trata de estar contra o Faial, mas contra a falta de actividade de quem de direito, sobretudo políticos da Região e do Pico que não defendem esta ilha à mesa dos acordos de Serviço Público de transporte aéreos com o Governo da República.
Para além disto, é claro que também me toca o esvaziamento de todas as ilhas em favor da do Arcanjo, mas também se compreende que lá estão mais de metade dos açorianos, factor que não é, propositadamente, tido em conta nos “confrontos” Faial-Pico, em que, por aqui, por terem populações semelhantes, a dotação de meios e oportunidades seria equiparável, desfazendo o tradicional ascendente de uma em relação à outra. É preciso que aqui também haja lógica.
Plenamente de acordo com o “Triângulo” desde que não haja um ângulo de 90º e os outros de 45º. Vamos construí-lo a 60º para as três ilhas?
É do interesse de todos os açorianos que tenham um aeroporto no Faial, todas as ilhas têm o direito de dar aos seus ilhéus todas as condições de vida, e para se viver à grande à que ter um bom emprego (já nem falo em trabalho).
O que aconteceria se os voos do Faial passassem a ir para o Pico ou para São Jorge? para onde iriam trabalhar os faialenses, note-se que não têm muito mais do que um aeroporto, uma assembleia (ups é só para políticos), também têm o DOP (ups é só para cientistas formados), e hoje em dia quem quer ir à pesca?
Sem nada disso em vez de Faial podiam designa-la por Alcatraz, ficava bem mais apropriado...
Deus nos abençoe a todos porque bem precisamos.
Diz-se que os locais deveriam lutar mais. Como, se esbarram em muros e lhes dificultam a "vida"? E se são mais conformados (serei uma das excepções?), aceitando como fatalidade do devir o que não tem que o ser. Nem tudo depende do querer...
O desenvolvimento não cai por decreto, mas é preciso motivá-lo com decisões que não comprometam o futuro. Amigo! (mas inimigo do Pico): O governo não tem "oferecido" ao Pico nem o que o Pico tem direito. Se assim fosse, muito do que faz a vanglória do cardeal e que "aterrou" no Faial, estaria no Pico, (dispensamos o Peter)inclusive o seu amado e "internacional" aeroporto, que estava projectado para o Pico, antes do do Faial nascer. Imagine só que os Picoenses tinham alternativa para Lisboa? Muito menos passageiros e voos teriam, não era?
Haja quem reponha a História nos seus trilhos. Ai a saudade dos senhores feudais de quem o Pico é colónia!... Este sentimento de revolta nasce desta visão de subordinação. Porque é que um pedaço de terra - quase ilhéu - e com potencial quase esgotado, há-de ainda condicionar o crescimento da 2ª maior ilha dos Açores?
Acho, afinal, que lhe estou a dar muita importância, ó cardeal. Mas para que não haja tentações de outros embarcarem no mesmo tom, fica o reparo...
Isto é assunto muito sério para brincadeira de blog!
(Isto agora já não: Assim não vamos lá! Um duelo já! Quem fornece as pistolas?
Na minha opinião o Pico só tinha a ganhar se conseguisse trabalhar em conjunto com as restantes,digo isto como homen do Pico e com muito gosto.
Olha rui,é salutar a troca de ideias e deves continuar com este blogue.
Que Deus olhe por estas ilhas de bruma e nos oriente a todos no bom caminho, o da paz e harmonia entre todos. Um bem haja a todos.
Muito deve custar aos Srs Controladores do Faial ouvir uma coisa dessas, depois de trabalharem gratuitamente para o aeródromo do Pico desde que abriu.
Ao sr/sra Cardeal:
A justificação para o "atraso" do Pico com base na desunião ou desavenças internas e entre concelhos está gasta e mais que gasta. Até foi usada como justificação para os decisores externos favorecerem outrem (já sabe quem...) Aproveitamento sagaz de algum desentendimento relativo a coisas menores, se é que tal desacordo existiu alguma vez.
Não estou a culpabilizar ninguém em particular, nas há-de convir que muito do que outrora foi decidido - aeroporto inclusive, que, de facto, até esteve planeado, em tempos idos, para o Pico, muito antes do da Horta existir - comprometeu o desenvolvimento do Pico.
O que expresso nos meus comentários é a mágoa (e revolta, claro!) por isto ter acontecido desta forma em desfavor da nossa ilha e querer vincar a necessidade inabalável de corrigir o mal feito.
No caso presente, uma distribuição mais equilibrada de voos pelas duas ilhas, iria trazer benefícios ao Pico. Para quê contrariar a existência de mais voos do Pico, quando a estrutura aeroportuária existe? Poderá no íntimo, como beneficiário indirecto desta mais-valia que é o acréscimo de movimento do aeroporto da sua ilha, é não querer perder os passageiros do Pico que demandam esse aeroporto, com o de cá estar subaproveitado. Sabe que não é possível gerar muito tráfego na situação actual. Ninguém adia a sua viagem por uma semana. Concordo que ainda falta alojamento na ilha, factor importante para o turismo. Mas não é este movimento turístico, que até pode tardar que eu defendo. Lá chegaremos. Não iremos ficar eternamente assim, mesmo que os transportadores só vejam a frieza dos números e desconheçam a origem dos passageiros nos aeroportos mais movimentados à custa dos vizinhos. A ilha há-de falar por si! O pior é que levará mais tempo, se se mantiver o actual modelo de transporte.
Creia que não há animosidade contra ninguém, a não ser quem preteriu e não fomentou o progresso desta ilha.
O aeródromo do Pico não é controlado! Não há assim controladores a trabalhar para o Pico no sentido literal da palavra. A torre da Horta controla sim o sector de aproximação que abrange Pico e S. Jorge. Um dia que o Pico venha a ter torre fará todo o sentido que a torre da Horta continue controlar a aproximação, dada a pequenez do espaço aéreo envolvido. Aliás nem são possíveis aproximações IFR simultâneas aos dois aeroportos, tal é a proximidade e orientação das pistas.
E não se pode dizer que sejam controladores muito ocupados. Assim, não será justo dizer que trabalham para o Pico de graça, a NAV paga-lhes para controlar um sector de aproximação, que inclui Pico e S. Jorge.
A Aproximação da Horta controla o Tráfego que opera entre a Terceira,Graciosa,S.Jorge,Pico,
Faial,Flores e Corvo, e para isso concerteza que está paga pela sua entidade patronal.
Dada a próximidade da Horta e Pico, tão próximo que não pode ter aproximações IFR em simultâneo, a Torre da Horta controla o tráfego do Pico como se de um aeroporto com duas pistas se tratasse.
É o trabalho deles, só não compreendo porque acha que devem receber mais por terem esta peculiaridade, quando nem assim lidam com grandes volumes de tráfego.
Ainda para mais quando o aeroporto do Faial e do Pico nunca podem ser vistos como independentes do ponto de vista do controlo aéreo, e mesmo que venha a existir uma torre no Pico, terá de ser tudo coordenado com a Horta, fazendo todo o sentido que o controlo de aproximação continue a ser feito por eles, fazendo o Pico o serviço de torre e requalificando o aeródromo como controlado.
Realmente...la vamos nos pagar outra vez a factura dos nossos amigos.
Em s.jorge tambem podemos ter aeroporto controlado,temos os mesmos direitos.
Sim, tem tudo a ver...
METAR desse dia EDDH 011350Z 29030G44KT 8000 BKN029 BKN120 07/02 Q0989 TEMPO 30035G55KT 4000 SHRA BKN008
E estão a ver uma tentativa de aterragem na pista 23, existindo uma pista 33 no mesmo aeroporto...
Tem tudo a ver com os 20 kts do Pico...
O problema no Pico é que com vento sul podem gerar-se grandes variações quer de intensidade quer de direcção, que se estiverem presentes podem dificultar ou mesmo impossibilitar a aterragem. Acontece que por vezes estão os tais 20 nós, mas não existem as tais variações. É isso que não está devidamente estudado, é isso que varia de dia para dia, é isso que me faz defender que os limites do Pico não devem ser rígidos, mas devem existir para alertar os pilotos para as condições que podem estar presentes de modo a que venham prevenidos e ao menor sinal de instabilidade é só divergir.
20 kts sao 20 kts independentemente das variacoes,desde que atingim os limites nao sera porque o sr.Rui quer, que se vai por em causa a seguranca,vejo que ainda tem muito que apreender como se trabalha na aviacao independentemente dos interesses ou carolices.
Ja agora aquilo era um METAR ou TAF??
23020KT são 20 nós
23020KT 180V270 são 20 nós bem diferentes
23010G20KT 180V270 são outros 20 nós ainda diferentes.
Se estiverem 20kts sempre direitinhos, sempre certinhos mesmo do sul no Pico qual é a dificuldade de se aterrar? Agora o que acontece é que o que acabei de dizer muito dificilmente acontece no Pico, mas e se for sudoeste? Já pode ser diferente, mas sudoeste ainda fica dentro dos limites de 20 kts.
Será que desta consegui fazer passar o que quero dizer?
Agora a variacao e o vento Sul, ou desse quadrante, voces nao conseguem acabar com ele, e os limites nao podem nunca ser flexiveis.
Na aviação muita coisa é exacta sim senhor! Mas na meteorologia não. Não é raro ver-se no Pico as mangas a dar vento de cauda nas duas pistas. Aterraria assim se estiverem 15 nós? E por aí além, já me contaram de estar a ser reportado vento calmo de norte nos anemómetros do aeroporto e estar turbulência suficiente na final para ser necessário divergir, o vento de facto estava de sul no geral... O contrário também acontece, se bem que menos vezes. Acho que já expliquei bastante o meu ponto de vista, e quem vive no Pico ou voa para lá já deve ter visto os mais variados fenómenos que ele pode provocar.
De qualquer forma fica aqui o link para o site que costumo utilizar:
http://adds.aviationweather.noaa.gov/metars/
Qual é a necessidade disso?
"ALFREDO POLENA, DIRECTOR AEROPORTOS GERIDOS PELA SATA
Aeroporto do Pico está em parâmetros normais
29/Janeiro/2008
O aeródromo do Pico passou a estar referenciado no AIP Portugal, que refere penalizações à operação derivadas da presença da montanha do Pico e que parecem importantes, sobretudo com ventos do quadrante Sul (limitação de 20 nós como intensidade máxima de vento). Trata-se de uma novidade ou a situação já era conhecida e referenciada na literatura aeronáutica?
O aeroporto da Ilha do Pico, referenciado anteriormente no M.P.C. (Manual do Piloto Civil), passou a estar divulgado no AIP (Publicação de Informação Aeronáutica), devido ao facto de ter passado a ser considerado um aeroporto reunindo as condições para operação internacional.
As limitações realistas, não severas, estão em vigor desde 1982, ano da inauguração e são devidas à análise da Direcção de Operação de Voo da Sata-Air Açores. A publicação em AIP é fruto da informação prestada pela Sata Aeródromos, gestora do aeroporto, e não impostas pelo INAC.
Não será despiciendo referir que com a excepção do APT de Stª Maria, todos, repito, todos os aeroportos da Região têm limitações superiores às dos aviões que neles operam.
As limitações agora divulgadas à escala internacional podem ser consideradas muito penalizantes para os voos internos (SATA-Air Azores) e externos (TAP)? Quantos dias por ano costuma o Pico estar sujeito a ventos iguais ou superiores aos limites expressos agora no AIP?
A penalização na operação no APT do Pico é idêntica há que ocorre em vários aeroportos da Região e do Mundo.
“Meter” um Airbus – um avião a jacto de médio curso, quase sempre – na pista do Pico com as penalizações conhecidas e agora divulgadas internacionalmente, não será uma aventura um pouco temerária em excesso para as companhias, tripulantes e passageiros?
A doutrina operacional da TAP jamais permitiria a operação de um dos seus aviões em pistas não conformes com as exigências mundialmente aceites.
O aeródromo do Pico estará preparado para garantir, com eficácia económica – poucos cancelamentos, etc. - uma operação aérea com o exterior, regular e charter, sistemática, com aviões com as características dos que voam entre os Açores e o continente, dando resposta às ambições que a ilha do Pico parece evidenciar?
A regularidade operacional do APT do Pico está dentro dos parâmetros exigidos. Os cancelamentos devido às condições climatéricas situa-se num nível aceitável, como, aliás, ocorre em grandes e importantes aeroportos."